O lado positivo e negativo dos grupos evolutivos

O lado positivo e negativo dos grupos evolutivos


Esta já é velha – a diferença conceitual entre grupo e equipe. É um jargão empresarial repetitivo, estafado e com poucos resultados práticos em face do tão negativo ego humano, competitivo, destruidor e autodestruidor.
Mas a essência do conceito, bem longe da prostituição financeira materialista das empresas do paradigma cartesiano é que a equipe possui uma sinergia, uma união, afinidade energética ou vibracional nos pensamentos, sentimentos, energias e ações, criando um empuxo muito mais potente no sentido dos objetivos e metas de uma equipe afinada.
Um grupo, ao contrário, não possui sinergia ou afinidade, contendo muita etiqueta, educação, máscara social, “profissionalismo” hipócrita com violenta competição dissimulada o qual conhecemos tão bem na vida real no dia-a-dia.
Pois bem, dizem – sob o ponto de vista do paradigma consciencial – que um grupo, ou melhor, uma equipe, evolui mais rápido devido a esta sinergia, obtendo melhores resultados evolutivos. Mas como tudo, há o lado positivo ou negativo dos grupos / equipes.
Mas uma equipe é mesmo equipe quando todos os membros são felizes, são realizados, diante da condição de sua participação e da realização pessoal diante de sua criatividade intuitiva, fluente e natural. Quando não há felicidade, os pensamentos, sentimentos e energias destoam da equipe causando um “batimento de ondas”, ou seja, uma contradição, um confronto energético silencioso alterando para pior os resultados da sinergia geral da equipe. Batimento de onda é uma expressão da física que explica que em certas condições uma onda de energia pode anular a outra.
Por isso tantas equipes que inicialmente se formam num processo natural de afinidade e motivação depois acabam decaindo e até despedaçando-se. Isto acontece por causa da condição do ego – domínio, poder e vaidade – das lideranças em diversos níveis das cadeias hierárquicas claras ou dissimuladas.
Um exército por mais treinado que seja, por mais sincrônico nas técnicas, nunca será uma equipe. Uma equipe entra em ressonância pensênica (PENsamentos + SEntimentos + ENErgias) espontaneamente sem objetivos escusos, sem denegrir ou humilhar ninguém. A melhor sinergia se obtém através da ética e conciencioética elevadas. Um membro de equipe não impõe ou aceita imposição energética, ele dialoga – ideias – e debate a exaustão, ele não se magoa, não ressente, conversa no nível das ideias, acima das emoções densas e mesquinhas que denigrem, desprezam e ofendem.
Quem conhece um pouco de física de 1º grau lembrar-se-á do professor nos ensinando a diferença do raio laser (“leiser”) e da luz comum. O raio laser é poderoso, concentrado e potente e a luz comum é simples, desorganizada, fraca em sua essência. O raio laser se compara a uma equipe altamente afinada e a luz comum a uma empresa ou grupo cartesiano comum onde o ego e as vontades e “achismos” próprios prevalecem sobre os nobres objetivos coletivos. Contraditoriamente “o coletivo” pode ser usado como desculpa para denegrir e esmagar participantes por motivos escusos.
Quando vários indivíduos se reúnem de acordo com a Mecânica Quântica, possuem um poder maior, o que chama-se Campo Unificado pelo paradigma cartesiano e os espiritualistas chamam de holopensene afinado ou sinérgico. Mas a questão do coletivo – grupo ou equipe – há a questão onde líderes forçam de forma sutil ou grosseira os subalternos trabalharem (e até pensarem) de forma exageradamente uniformizada sob o ponto de vista único do líder e sua visão pessoal exclusivista, e desconsideram as deles.
No paradigma cartesiano (já formatado e condicionado) o objetivo máximo é o dinheiro, quando profere-se funcionário “focado em resultados”, entenda-se “focado no lucro para o patrão”. No suposto “paradigma consciencial” o objetivo é o grupo e sua evolução consciencial e um líder pode desviar toda uma equipe.
Então eu pergunto: você é feliz na “equipe” que faz parte? Você está apenas pela necessidade de participar e ser aceito em algo? Você participa apenas porque se afiniza com a vaidade, orgulho e status autoproclamado do grupo? Você participa por carência afetiva ou por espírito de servir e doar-se?
Por isto é bem mais fácil, muito fácil grupos menores estarem em sintonia sinérgica que os grupos maiores. Grupos maiores não conseguem uma afinidade holopensênica ou vibracional como os grupos menores. Assim equipes menores acabam conseguindo melhores resultados evolutivos conscienciais que grupos maiores. Melhor a qualidade que a quantidade, embora tenhamos sempre que ponderar o custo-benefício destes dois fatores.
Aqui surge uma lei evolutiva simples: a qualidade sinérgica da equipe é inversamente proporcional a seu tamanho, dentro de certos limites. - Eu poderia montar fórmulas e cálculos aqui, mas não quero espantar o leitor.
Daí uma outra lei evolutiva: uma multidão se nivela por baixo e um grupo evolutivo se nivela pela média baixa. Entenda-se que a “média baixa” é mais elevado do que o “por baixo”. Entenda-se não há como se nivelar por cima, pois isto é impossível na prática, seria o caso de seres já perfeitos.
Estas conclusões não são deste modesto autor, são conclusões físico-matemático simples e diretas fáceis de serem discernidas por quem já percorreu o 2º grau na escola básica. E claro, nem entrei ainda nas questões extrafísicas e sobre as obsessões. Há o grupo físico e o grupo extrafísico afim. Semelhante atrai semelhante. Gente que humilha e ofende atrai obsessores que humilham e ofendem. Assim gente que só critica, julga, condena e fofoca também atrai espíritos da mesma baixeza que reforçam e se alimentam desses pensamentos, sentimento e energias. É isto que vemos nas empresas cartesianas e nos grupos espiritualistas.
Muitas vezes esses grupos lidam com ideias, teorias e técnicas sofisticadas, mas seus pensamentos-sentimentos são rudes e grosseiros, são frios e arrogantes no trato com os semelhantes, prevalecendo assim o negativo ao positivo.
Há situações críticas em que o lado negativo do(s) líder(es) prevalece por imposição energética e intelectual modelando a equipe – que antes portava princípios nobres – num grupo com sinergia negativa, justamente o contrário dos bons objetivos iniciais pelo qual formaram a equipe. Gente trevosa também pode ter sinergia.
Este artigo é uma reflexão clara, simples e fria da realidade humana, dos egos e desejos pelo controle e poder, do predomínio da vaidade e orgulho ante aos princípios nobres da humildade e do servir. Todos temos estes egos e eles podem prevalecer no indivíduo isolado ou no grupo, podem fazer parte maior ou menor em todos os contextos sociais, grupais e empresariais que você imaginar, portanto, é impossível uma “equipe” ser uma equipe sem a força fundamental que poderá controlar estes egos: a humildade junto com a vontade de servir e auxiliar.
Esta conclusão, pelos argumentos simples que citei, também é óbvia a qualquer um. Então não é regra que um grupo tenha sinergia POSITIVA, não é absoluto que um grupo evolua mais rápido ou melhor que outro, ele pode inclusive desviar e retardar a evolução de todos os elementos, se nele sobressaírem os egos que destroem os nobres objetivos elevados. A ética e consciencioética sobressaem sobre a técnica seja ela qual for, de qual grupo for. É este o ponto vital da velocidade evolutiva de um grupo ou indivíduo.
Se sua franqueza e honestidade equilibrada é exposta em forma de diálogo justo, e ofende o grupo, então não adianta, deixe o grupo. Se o grupo não pretende sequer te ouvir, deixe o grupo. E quando digo ouvir não significa concordar, mas dialogar e observar os prós e os contras do que diz e comparar com os prós e contras da refutação que o grupo propõe.
Se o processo se repete em outros grupos, se você se sente magoado e ofendido a maior parte do tempo então a reflexão deve ser voltada para você, para dentro de si e não do grupo. Se em todo grupo que você frequenta sempre acontecem “problemas das outras pessoas com você”, então talvez o problema seja você. E é claro que você não é perfeito, portanto, muito menos os grupos ou equipes de qualquer lugar deste planeta tão rude e primitivo ainda.
A equipe tem que tolerar um pouco cada indivíduo e cada indivíduo tem que tolerar um pouco todo os resto. A serenidade unida a autoconfiança e a lucidez permitem que entre as discordâncias não se criem as emoções das mágoas e também providenciam as atitudes sadias para se despedir e agradecer as oportunidades – sem sentir rancor – ao deixar o grupo por opção pessoal consciente e tranquila. 

http://www.consciencial.org/dalton/107-empresa-consciencial/1077-o-lado-positivo-e-negativo-dos-grupos-evolutivos.html

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