Budismo - Palestra original entitulada Scientific Spirituality

Ciência e Espiritualidade

Jetsunma Tenzin Palmo no 1o. Concílio Drukpa Anual 2010
Jetsunma Tenzin Palmo no 1o. Concílio Drukpa Anual 2010
Ciência e Espiritualidade
Palestra original entitulada Scientific Spirituality (Espiritualidade Científica)
Por Jetsunma Tenzin Palmo
2o Concílio Drukpa Anual (ADC) 2010
Kathmandu, Nepal
11 de abril de 2010
O budismo preocupa-se principalmente no que diz respeito a mente e sua relação com o que aparece a nós como sendo uma realidade externa. A ciência, por sua vez, preocupa-se principalmente no que diz respeito a realidade externa, ainda que, cada vez mais, também vem investigando a mente. Portanto, é aqui que o budismo e a ciência podem se encontrar. Como já sabemos, o Buddha-Dharma não diz respeito a um tipo de fé em um criador externo ou a idéias que não possam ser comprovadas. Tudo no Dharma do Buddha pode vir a ser verdadeiramente experienciado e realizado.
Recentemente eu tive a oportunidade de ler uma obra escrita por um neuro-psicólogo britânico que é um dos principais e mais importantes neuro-psicólogos na Inglaterra. Basicamente, o que ele diz em sua obra é que quando observamos um objeto com nossos olhos, pensamos ou imaginamos que estamos recebendo apenas a imagem que nossos olhos estão nos mostrando. Por exemplo, quando eu vejo este relógio, eu imagino que ele mostra-se exatamente tal como é, tal como eu o vejo. Mas o que estes cientistas estão dizendo é que o que verdadeiramente nossos olhos, ou nossa retina, estão realmente recebendo são somente 20% da imagem apreendida e que 80% do que percebemos é suprido pelo cérebro. Em outras palavras, nas próprias palavras deste cientista, nossa “experiência encontra-se apenas indiretamente relacionada com a realidade externa pela razão de que uma porção muito pequena daquilo que é percebido realmente provém através de nossos sentidos e que sua maior parte é suprida por nosso cérebro-tal-como-um-computador.”
Também, nós imaginamos que estamos absortos em uma realidade externa via os nossos sentidos mas, em realidade, estamos projetando fora a nossa versão da realidade. Portanto, esta passagem encaixa-se muito bem dentro da visão budista, na qual é dito que, em verdade, estamos continuamente projetando mentalmente o que concebemos como a realidade fora. Não é que estamos recebendo a realidade de fora para dentro mas que nós mesmos estamos projetando lá fora a nossa versão de realidade. O que existe lá fora não é, de maneira nenhuma, o que nós experienciamos internamente.
Quando eu tinha em torno de 11 anos de idade e comecei a aprender um pouco sobre ciência eu tive o pensamento, “ah! finalmente irei descobrir o que é a realidade última.” Então, fiz a seguinte pergunta ao meu professor de ciências: “se nos mantermos reduzindo e reduzindo as coisas até seu grau mais sutil de existência, o que finalmente encontramos?” Infelizmente, o professor não entendeu bem minha questão. Ele foi explicando de novo, e de novo, sobre átomos, protóns e neutrons e não chegou a fazer nenhuma relação com a física quântica, o que de alguma forma, era o que eu realmente estava procurando saber. Disto, imediatamente, eu perdi o interesse em ciência.
A questão principal é que, nos dias de hoje, há um crescente interesse da ciência sobre a mente. O que é a mente? Atualmente, um número maior de neuro-cientistas tem criado máquinas aprimoradas mais sutis com a função de explorar a mente. Estes cientistas tem sido capazes de identificar ‘pensamentos’ (ou eventos mentais) mas parece que ainda não foram capazes de encontrar o que realmente é a ‘mente’. E a razão disto é a de que nossos pensamentos e emoções aprensentam-se como vibrações energéticas que podem ser capturadas pelo aparelho ou instrumento científico. Entretanto, a mente em si mesma, ou em outras palavras poderíamos dizer ‘rigpa’ (termo tibetano que indica a natureza última auto-conhecedora da mente) não pode ser capturada instrumentalmente uma vez que, ainda que permeie toda e qualquer experiência mental, encontra-se ou além do campo de compreensão ou subjacente a qualquer pensamento ou evento mental.
Como todos nós sabemos, no budismo o ponto central é, primeiramente, aprender a como nos tornarmos mestres de nossas próprias mentes ao invés de escravos dela. É entender nossas mentes. O que são nossos pensamentos, de onde provém, para onde vão e, então, experienciar aquilo que esta além dos pensamentos, que é nosso estado de pura consciência (ou estado desperto original).
Praticamente todo o foco do budismo gira em torno do entendimento da mente. Um de nossos principais objetivos como praticantes do Dharma é permitir que nossas mentes tornem-se mais silenciosas, mais centradas, focadas e atentas. Isto é devido a que, tal como compartilhei no início desta conversa, nosso entendimento da realidade externa depende da mente como também nossos pensamentos e emoções encontram-se na dependência da mente. Toda e qualquer experiência encontra-se na dependência da mente. Portanto, precisamos começar a entender nossas mentes.
Uma de nossas aparentes tragédias é a de que nossa atenção flui através de nossas portas sensoriais, através do que vemos, ouvimos, cheiramos, tocamos e assim por diante. Estamos infinitamente re-construindo nossa realidade externa em nossas mentes. Entretanto, não reconhecemos este fato devido a estarmos extremamente fixados aos nossos sentidos sensoriais. Portanto, ao nos  encontrarmos nesta situação, se pudermos pelo menos aprender a como atingir uma maestria sobre nossas mentes, a como domá-la tal como o Buddha aconselhou, e realmente entender o que é um pensamento uma vez que vivemos em um mundo de pensamentos, isto por si será uma grande conquista.
Deste modo, da mesma forma que um cientista que procura entender as coisas no mundo externo através de um microscópio, concentrando-se e tentando ver com mais e mais clareza, e de uma forma mais amplificada, se quisermos entender nossas próprias mentes precisamos tomar o foco de luz de nossa atenção externa e re-direcionar esta luz ou clareza para dentro, para assistir nossos pensamentos, para olhar atentamente nossos sentimentos e aprender a como observar a mente.
Desta forma, nos tornamos cientistas da mente, não através do uso de aparelhos científicos, os quais não são capazes de nos dizer muito, pois são em si muito superficiais, mas através do uso de nossa habilidade natural de observar.  Da mesma forma que um cientista observa algo externamente de uma forma neutra, observamos os eventos de nosso mundo interno.
Mas enfim, como fazemos isso?
Todos os grandes lamas desde Guru Rinpoche em diante tem dito, “observe sua mente a todo instante, esta é a essência da prática espiritual.” Portanto, primeiramente, temos que aprender a como gerarmos “tse tchik” em tibetano, ou seja, uma mente unifocada. Esta é a razão pela qual dentro das práticas do Dharma  tradicionais há uma ênfase na prática de “Jinê” (tranquilo permanecer em tibetano, shamata em sânscrito), devido a que esta prática propicia a mente a repousar em um estado calmo ao mesmo tempo que unifocado. Disto, ao usarmos o método de focarmos nossa mente em um objeto externo ou em nossa inspiração e expiração ou na visualização da imagem de um Buddha ou através de quaisquer outros meios, a mente gradualmente habitua-se a ser tal como um turbulento lago que gradativamente torna-se calmo ao mesmo tempo que a habilidade mental de um foco unidirecionado torna-se mais praticável.
Por exemplo, quando um cientista busca observar algo em seu microscópio, primeiro ele deve ter as lentes de seu microscópio limpas. Uma vez poluídas, o cientista irá limpá-las para então prosseguir em sua observação. Também, discrimina com precisão o objeto de observação de todas as outras coisas, limpando toda e qualquer matéria externa desassociada do objeto de pesquisa. E, então, finalmente ele irá focar naquilo que pretende examinar.
Uma vez que nossa mente tenha se estabilizado um pouco mais, e nossa atenção esteja mais centrada e unifocada, distanciamos nosso foco de atenção dos objetos externos tal como o foco na respiração e o direcionamos para a mente em si própria.
Devido a vivermos em um mundo de pensamentos, a cada instante, momento a momento, tudo o que percebemos, tudo o que pensamos, tudo o que recordamos, propicia que nossa mente permaneça em um estado de conversa interminável.  Tal como um rádio que funciona continuamente, sem qualquer interrupção, e que não tem o botão de diminuir o volume, nossa ruminação mental não permite que nossa mente encontre-se em um estado de quietude imóvel.
Se considerarmos o que geralmente pensamos, por exemplo, se eu perguntar quem é você, provavelmente você irá começar dizendo o seu nome, e talvez de que país você provém, e então que você é uma monja/monge ou que você é casado ou solteiro. Seja o que for, todos estes rótulos não são nada mais do que pensamentos. Também nos identificamos através de nossas memórias, recordações de infância, lembranças de tempos em que éramos felizes ou de momentos difíceis que passamos em nossas vidas. Entretanto, todos estes eventos não são nada mais do que pensamentos. Todas as nossas idéias, nossos credos, nossos gostos e não-gostos, tudo o que permanece operando em nossas mentes continuamente, são nada mais do que meros pensamentos. Portanto, a pergunta é, uma vez que toda a nossa vida é construída na base de pensamentos, o que é um pensamento e quem é este que pensa?
Nossa felicidade e infelicidade esta na dependência de nossa mente. Não encontra-se, em realidade, na dependência de circunstâncias externas. Nós pensamos que se pudéssemos arranjar nossas circunstâncias externas de modo conveniente, em concordância com o que imaginamos que fará com que nos sintamos bem, seremos felizes. Porém, como o Buddha disse, o desejo é tal como uma água salgada, o quanto mais você beber, mas sede irá sentir. Você pode observar que pessoas que estão continuamente tentando tornar as circunstâncias externas convenientes a si próprias, encontram-se infindavelmente descontentes enquanto que as pessoas que reconhecem as coisas como são e não estão tão preocupados com estas coisas, encontram-se muito mais satisfeitas e felizes com o que quer que venha a se suceder. Por exemplo, vamos supor que você venha a convidar Sua Santidade Gyalwang Drukpa a visitar sua casa. A primeira coisa que você fará, é claro, será fazer uma boa limpeza em sua casa. Você irá decorá-la, fará com que tudo fique muito lindo e agradável, antes de convidá-lo e você de fato dizer, Sua Santidade, por favor, entre.
Da mesma forma, se desejarmos convidar sabedoria e compaixão para dentro de nossos corações, primeiro de tudo, precisamos trabalhar um pouco lá dentro. Precisamos limpar um pouco, jogar fora o lixo e as coisas inúteis e não trazer mais lixo e coisas inúteis para dentro tais como a aversão, inveja e toda e qualquer negatividade. E, então, quando estiver tudo limpo, ou pelo menos mais limpo e organizado, decoramos com qualidades tais como a compaixão, a bondade, o altruísmo e assim por diante. Ornamentamos nosso interior com todas as paramitas (do sânscrito [atitudes] transcendentais – generosidade, ética, paz, energia, estabilidade mental e discernimento) e, então, convidamos verdadeira e profunda sabedoria para dentro de nossos corações.
Para que possamos entender como fazer isso e ser realmente  capazes de saber o que jogar fora e o que trazer para dentro, ou seja, o que descartar ou abandonar e o que adotar ou cultivar, precisamos ser capazes de observar a mente.
Quando percebermos pensamentos de ganância, cobiça, raiva, inveja ou qualquer emoção negativa surgindo em nosso coração, primeiro devemos tomar conhecimento de sua presença. Uma vez os tendo reconhecido, nós os aceitamos e acolhemos de forma simples e aberta como sendo meros pensamentos ou sentimentos presentes em nossas mentes em determinado momento. Então, iremos decidir o que faremos com estes estados mentais. Há uma diversidade de métodos no Buddha-dharma que nos ensinam a como lidar com estados e emoções negativos. E, dependendo de nosso nível de prática, poderemos trazê-los para dentro de nossa área de trabalho e integrá-los em nossa prática.
O que nós não deveríamos fazer seria pensar “bem, eu sou um tipo de pessoa que tem muita raiva, sempre fui naturalmente raivoso, meus pais também eram assim, é assim que eu sou. Não posso fazer nada a este respeito.” Ou, poderíamos pensar “bem, eu não sou realmente uma pessoa raivosa. Na verdade, são todas estas pessoas que são medonhas. Portanto, eu tenho o direito de ter raiva. Eu seria uma boa pessoa se eles não fossem tão terríveis!” Em algumas ocasiões ou na grande maioria das vezes a culpa é sempre de outra pessoa. A falha nunca é nossa. Eu sou uma pessoa legal. A culpa é das outras pessoas que são horríveis. Portanto, é justo eu me sentir incomodado, dizemos. Em outras palavras, nós não reconhecemos que o problema encontra-se em nós mesmos. Nós pensamos que todos os outros são o problema.
Então, o que precisamos fazer é, quando nos encontramos com raiva ou por estarmos conscientes de que somos uma pessoa com hábitos de raiva, devemos reconhecer que isto é a nossa prática – aprender a como lidar com os nossos problemas -.  Caso fossemos perfeitos e não tivéssemos falhas ou emoções perturbadoras, nós não precisaríamos do Dharma pois já seríamos Buddhas.
O Buddha é considerado como um médico perfeito. Porém, ele é um médico pela razão de que nós estamos doentes. Caso estivermos doentes mas fingirmos não estarmos enfermos, iremos ficar ainda mais doentes. Você nunca irá até um médico para dizer “ok, eu estou bem e completamente saudável.” Você irá até um médico para dizer “veja doutor, estou com muitas dores, estou com este problema aqui, estou outro problema ali. O que eu faço?”
Portanto, é muito importante entendermos que nós estamos enfermos. Mas, também, que há uma cura. E que o Buddha é este médico supremo e que o Dharma é a medicina. Ok, então você tem o remédio. Ei, você tem este recipiente contendo a medicina chamada Dharma. Você pode investigar este remédio. Você pode ler a bula do remédio e tomar conhecimento de suas propriedades, de todos os seus ingredientes e substâncias químicas. Porém, este mero conhecimento não irá curá-lo. Também,  você pode vir a colocar a caixa de remédio sobre seu santuário, curvando-se com as palmas juntas e prostrando-se dizendo “Louvado seja você. Você é o remédio mais perfeito do mundo. Você é capaz de curar todas as doenças. Por favor, peço que me cure. Eu dependo completamente de você.” Nós sabemos que a única forma de curarmos nossa doença é tomando o remédio.
Portanto, tal como o próprio Buddha disse, primeiro nós ouvimos, lemos e estudamos o Dharma. E, então, nós verdadeiramente refletimos sobre ele. Não é suficiente somente ouvirmos e estudarmos. Precisamos realmente refletir sobre ele, acessar seu verdadeiro significado e analisarmos se realmente o compreendemos. Em terceiro lugar, precisamos nos tornar o Dharma. Nós devemos praticar e praticar até que nos tornamos aquilo que estamos estudando e refletindo sobre. Em outras palavras, no início apreendemos com a nossa cabeça, através de nosso cérebro e processos cognitivos e, então, pensamos sobre. Porém, o fato é que isso ainda é algo intelectual. Com o tempo, precisaremos unificar de forma completa o nosso entendimento intelectual com a nossa experiência. Precisamos fazer com que este entendimento intelectual descenda para o nosso coração até nos fundirmos completamente nesta experiência. Por exemplo, é como alguém que é um músico. Caso queiramos atingir uma maestria sobre determinado instrumento musical, no início nós brincamos tocando o instrumento, nossos dedos tocam as notas erradas, soa terrível e temos a sensação de que não é nada real. Porém, se continuarmos a praticar, definitivamente saberemos em que direção deveremos seguir, até que finalmente nós não seremos aquele que esta tocando uma música mas a música é que estará tocando através de nós.
Da mesma forma, quando estamos praticando o Dharma, quando tentamos praticar meditação, bodhitchita, quando tentamos aplicar os vários antídotos à raiva e assim por diante, no início parecerá muito artificial. Portanto, precisamos praticar, e praticar e praticar até que se torne algo natural, automático, até que se torne parte de quem somos.
Então, retornando a ciência. A Ciência ou mais especificamente os neuro-cientistas, já provaram que os caminhos por onde transitam os neurônios no cérebro são criados através de um hábito de reagir através de determinas maneiras. É como se nós estivéssemos andando sobre um caminho. Se nos mantivermos andando sobre este mesmo caminho, no final, ele se tornará precisamente delineado pelo nosso uso constante. No nosso caso, temos formais habituais de responder a determinados eventos. Se alguém nos incomoda, automaticamente ficamos irritados. Estes são os caminhos marcados em nossa mente. Assim, com frequência, temos estes caminhos por onde somos engatilhados a reagir. Porém, se optarmos fazer um verdadeiro esforço em não seguir pelos velhos caminhos e em criarmos uma nova via, no início pode ser difícil, pois haverá muitas coisas pelo caminho, muitos obstáculos para abrir a passagem, mas se nos esforçarmos em continuar seguindo por esta nova via, em um determinado momento, não só a via será alargada, mas também o velho caminho por onde não transitamos mais irá começar a ter plantas e ervas daninhas, e será coberto novamente, desaparecendo. De forma similar, através da originação destas vias neurais, nós podemos criar novas vias neurais. Portanto, no lugar de sempre ficar pensando sobre as coisas com raiva, incomodados, frustados, meditamos sobre a paciência, a compaixão e a bondade amorosa. Disto, gradualmente, os caminhos negativos começam a fechar e o novo caminho positivo começa a ficar mais profundo e radiante. Os neurocientistas conseguem observar e constatar isso através de seus instrumentos científicos.
Além disso, também foi comprovado cientificamente que as emoções negativas estão conectadas a vias neurais específicas no cérebro que fazem com que nos sintamos infelizes. Já as emoções positivas, especialmente a compaixão e a bondade amorosa, encontram-se conectadas a certas partes do cérebro relacionadas a felicidade e bem-estar como a evidência encontrada onde certas áreas do cérebro associadas a felicidade são iluminadas através da presença de tais emoções positivas. Isto já foi comprovado. Portanto, quanto mais compassivo se for, de forma recíproca, mais feliz se será. Você pode pensar que quanto mais compassivo você for mais infeliz será ao contemplar sobre o sofrimento dos seres. Mas o fato é que quanto mais compaixão você ter mas feliz você se encontrará. Isto foi constatado quando praticantes de meditação meditavam sobre a compaixão monitorados através de eletroencéfalogramas que captam os sinais elétricos da atividade neural de determinadas áreas do cérebro. Nestes experimentos foi observado que quando pensamentos compassivos eram cultivados as regiões do cérebro associadas a felicidade emitiam luz no aparelho de captação.
Portanto, para o benefício dos outros bem como para o nosso próprio benefício, é importante aprendermos como observar nossas mentes, como lidar e nos relacionar com nossas emoções negativas e como desenvolver o cultivo de emoções positivas. Desta forma, não só viveremos uma vida mais feliz e frutuosa mas seremos também de muito mais benefício aos outros seres.
Iremos concluir aqui por hoje. Agradeço de coração a atenção de todos vocês.
Jetsunma Tenzin Palmo
1o. Concílio Drukpa Anual 2010
Kathmandu, Nepal.
(Tradução livre pelo Lama Jigme Lhawang)
http://www.drukpabrasil.org/ciencia-e-espiritualidade/

Comentários