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Flanelinhas chegam a ganhar R$ 1,5 mil por noite em Florianópolis

Polícia diz que prática é crime, mas considera difícil a punição. 
Atividade ocorre nas principais ruas, festas e jogos de futebol.

Do G1 SC
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A atuação de flanelinhas em Florianópolisocorre nas principais ruas, festas e estádios da cidade e preocupa motoristas. Segundo a Prefeitura, o valor arrecado por cada flanelinha pode chegar a R$ 1,5 mil por noite durante grandes eventos. A polícia, administração municipal e Justiça ainda discutem uma solução, conforme mostrou a reportagem do Estúdio Santa Catarina de domingo (23).
Com as ruas cercadas pelos guardadores de carro, motoristas ficam sem opção. Alguns dizem que pagam para se proteger do próprio flanelinha. "Eu costumo pagar mais pelo que eles podem fazer com o meu carro, do que por uma questão de segurança", afirmou o ator Tiago Mendes.
O problema é ainda pior à noite, quando há grandes eventos, como shows e jogos de futebol. As ruas ficam lotadas de flanelinhas. Uma equipe da RBS TV acompanhou uma festa no Norte da Ilha de Santa Catarina. Antes do início, os flanelinhas ficam na rua. Porém, assim que o movimento diminui eles somem.
Levantamento mostra que há 3 perfis de flanelinhas que atuam em Florianópolis (Foto: Reprodução/RBS TV)Levantamento mostra que há 3 perfis de flanelinhas
que atuam em Florianópolis
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Em noites de jogos de futebol, basta parar o carro perto do estádio para um flanelinha aparecer. "Então, jogador, quer uma vaguinha VIP aqui?", pergunta o flanelinha. Quase sempre o espaço oferecido é público, mas tem preço. "É R$ 20, querido. Você paga agora por gentileza, só pra dar uma amenizada aí", disse.
Carro arrombado
O representante farmacêutico Matheus Pongeluppe se recusou a pagar e disse que teve o carro arrombado. "Optei por não pagar. Falei que a rua era pública e que eu estava no meu direito. Quando voltamos, por volta de 5h, a traseira do carro estava toda arrombada. Parecia que tinha sido outro carro que tinha batido, mas o engraçado é que na batida tinha uma linha reta, provavelmente feita por uma madeira que ele deve ter usado para destruir o carro", disse.
Perfil dos flanelinhas
Um levantamento mapeou o perfil dos flanelinhas que atuam em Florianópolis. São pelo menos três. "Há aqueles que ficam na área central da cidade, atuam em um ponto fixo há muitos anos, vivem disso e já são conhecidos. Outro grupo é formado pelos que têm outro tipo de renda e atuam somente em grandes eventos e baladas. O terceiro grupo inclui usuários de droga que fica perambulando pelo centro e diz que vai dar uma olhadinha, quando vê um carro estacionando", explicou o secretário de Assistência Social de Florianópolis, Alessandro Abreu.
Lei
A Polícia Militar afirma que, apesar de ser um crime, coibir flanelinhas é um trabalho difícil pelas questões judiciais. "A questão do guardador de carro, conhecido como flanelinha, é de difícil repressão e controle, pois não há um crime específicio no qual a gente possa enquadrar para coibir essa ação. Ela é nociva e grave, pois se trata de uma forma velada de extorsão", afirma o coronel Araújo Gomes.
Segundo o coronel, a polícia buscou na lei federal 6242/75, da década de 70, uma forma de tentar coibir a ação dos flanelinhas. A lei regulamenta a profissão de guardador de carro e lavador autônomo de veículo, exigindo registro na Delegacia Regional do Trabalho. Sem esse registro, eles podem ser processados por exercicio ilegal da atividade.
A polícia diz que começou a enquadrar os flanelinhas por esse crime, mas parou depois que os 100 últimos termos cincustanciados, que poderiam levar a uma punição contra guardadores de carros, foram arquivados pela Justica.
Para a polícia, a colaboração de todos é necessária para solucionar o problema. "Polícia e sociedade precisam dizer junto um basta e que não dá mais, e sistematicamente começar a se recusar a pagar. Pode haver problemas no início, necessidade de prender algumas pessoas, necessidade de intensificar o patrulhamento para garantir o patrimônio de quem se negou a pagar, mas eu não tenho a menor dúvida de que a médio prazo essa atividade deixa de ser rentável", defende o coronel Araújo Gomes.

Você ganha bem? Veja quanto pode faturar um mendigo

Você já parou pra pensar quanto fatura um mendigo? Você sabia que ele pode estar ganhando mais do que você? É isso que mostra uma pesquisa feita por um estagiário de nível superior.
Preste atenção nessa interessante pesquisa de um estagiário:
Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará:
60 x 0,10 = R$6,00
Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado:
25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00
Será que isso é uma conta maluca?
Bom, 6 Reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20,50 e às vezes até 1 Real.
Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$3,00 por hora terá R$600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia.
Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranquilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra encher por causa disto.
Mas isto é teoria, vamos ao mundo real. De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET).
Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu?
É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.
Moral da História:
É melhor ser mendigo do que estagiário, e pelo visto, ser estagiário é pior que ser Mendigo…
Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário.
Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.


**Na verdade estamos tratando de valores líquidos. Na prática temos descontos diversos. Só os descontos legais chegam a mais de 20% do salário bruto. Assim, seus $ 1.200 viram $ 1.500 (ou $ 18.000 por ano). Se um apartamento médio custa $ 120 mil, mendigando você pagaria em 100 meses (8 anos e quatro meses). Bem menos que os atuais 25 anos do sistema financeiro.
  

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