Nova teoria pode provar começo da vida e descarta Deus

Nova teoria pode provar começo da vida e descarta Deus

Teoria feita por cientista da MIT tenta explicar origem da vida através de seres não-vivos e foi reportada em revista científica

26 FEV2015
09h36
atualizado às 09h43

Uma nova teoria pode responder questões importantes sobre como a vida começou – e descarta a necessidade de “Deus” e sua criação. As informações são do The Independent.



Uma nova teoria pode responder questões importantes sobre como a vida começou  e descarta a necessidade de Deus e sua criação Foto: The Independent / Reprodução
Uma nova teoria pode responder questões importantes sobre como a vida começou e descarta a necessidade de Deus e sua criação
Foto: The Independent / Reprodução
Um cientista da Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, escreveu para o website da Fundação Richard Dawkins dizendo que a nova teoria poderá colocar Deus “na geladeira” e aterrorizará os cristãos. Segundo o estudo, a vida não teria surgido de um acidente, ou teria sido resultado de sorte de uma “sopa primordial”, mas ela teria surgido por necessidade - resultado das leis da natureza e seria “tão inevitável quanto rochas rolando ladeira abaixo”.
O problema para os cientistas que tentam entender como a vida começou é apreender como os seres vivos - que tendem a ser muito melhores em tirar energia do ambiente e dissipá-la como calor - poderia acontecer vindo de seres sem vida. Porém, de acordo com a teoria de Paul Rosenberg, da MIT, reportada na revista científica Quanta Magazine, quando um grupo de átomos é submetido por um longo tempo a uma fonte de energia, ele irá se reestruturar para dissipar mais energia. Assim, a emergência da vida não poderia ter sido por sorte de arranjos atômicos, mas sim de um inevitável evento se as condições fossem corretas.
"Você começa com um grupo aleatório de átomos; se você brilhar a luz sobre ele por muito tempo, não deve ser tão surpreendente que você obtenha uma planta”, explica Rosenberg.

Como observa Rosenberg, a ideia de que a vida poderia ter evoluído a partir de coisas não-vivas tem sido afirmada há algum tempo, tendo sido descrita por filósofos pré-socráticos.

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