Diz a Bíblia: Virgem Maria era Maria, mas não era virgem!

Diz a Bíblia: Virgem Maria era Maria, mas não era virgem!



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A história milenar sobre o nascimento de Jesus Cristo pode não ter acontecido da maneira como foi passada adiante. A principal mudança, explicam especialistas, é que um erro de tradução teria levado ao equívoco sobre Maria, que não seria virgem.

A polêmica está em torno de um termo citado no texto original, em hebraico (Isaías, capítulo 7:14). A palavra em questão, usada para fazer referência a Maria, é “Almah”, o que ao pé da letra significa “jovem que chegou à idade de se casar”. Na mudança para o grego, porém, o termo teria sido traduzido como “virgem”, perdendo seu sentido original.

“Cristãos de todo o mundo afirmam que Jesus nasceu de uma virgem, mas a palavra usada no texto em hebraico, Almah, significa basicamente uma jovem que está na idade apropriada para se casar”, explica Francesca Stavrakopoulou, PhD e professora de religiões antigas da Universidade de Exeter.

A explicação de Francesca é corroborada por outros especialistas, como a professora de religião da Universidade de Princeton, Elaine Pangels. “Foi uma espécie de lampejo e disseram que foi um milagre”, afirma ela. (Yahoo)

"O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?"

Resposta:Maria, a mãe de Jesus, era uma mulher que foi descrita por Deus como “agraciada”. A palavra “agraciada” vem do grego, e significa, essencialmente, “muita graça”. Maria recebeu a Graça de Deus. Graça é “favor imerecido”, que significa que é algo que recebemos apesar do fato de que não o merecemos. Maria precisava de graça de Deus, assim como o resto de nós precisa. Maria compreendeu este fato, como declara em Lucas 1:47, “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.” Maria reconheceu que precisava ser salva, que ela precisava de Deus como seu Salvador. A Bíblia nunca diz que Maria foi qualquer coisa além de uma mulher comum que Deus escolheu para usar de uma forma extraordinária. Sim, Maria era uma mulher correta e favorecida (agraciada) por Deus (Lucas 1:27-28). Ao mesmo tempo, Maria era também um ser humano pecador como todos os outros, que necessitava de Jesus Cristo como seu Salvador, como todas as outras pessoas (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; 6:23; I João 1:18).

Maria não teve uma “concepção imaculada” – não há qualquer razão bíblica para crer que o nascimento de Maria tenha sido qualquer coisa que não seja um nascimento humano normal. Maria era virgem quando deu à luz Jesus (Lucas 1:34-38), mas a idéia de uma virgindade perpétua de Maria não é bíblica. Mateus 1:25, falando de José, declara: “E não a conheceu ATÉ que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” A palavra “até” claramente indica que José e Maria tiveram união sexual após o nascimento de Jesus. José e Maria tiveram vários filhos juntos depois que Jesus nasceu. Jesus tinha quatro meio irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mateus 13:55). Jesus também tinha meia irmãs, mas não são nomeadas e nem se conhece seu número (Mateus 13:55-56). Deus abençoou e agraciou Maria dando a ela vários filhos, o que naquela cultura era a mais clara indicação de que Deus estava abençoando uma mulher.

Uma vez, quando Jesus estava falando, uma mulher na multidão proclamou: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste” (Lucas 11:27). Nunca houve melhor oportunidade para Jesus declarar que Maria era verdadeiramente digna de louvor e adoração. Mas qual foi a resposta de Jesus? “Antes bem aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:28). Para Jesus, a obediência à Palavra de Deus era MAIS IMPORTANTE do que ser a mulher que o pôs no mundo. Em nenhum lugar das escrituras Jesus, ou qualquer outra pessoa, dirige qualquer louvor, glória ou adoração a Maria. Isabel, parente de Maria, a louvou em Lucas 1:42-44, mas seu louvor é baseado no fato de que Maria daria à luz Jesus. Não foi baseado em qualquer glória inerente a Maria.

Maria estava perto da cruz quando Jesus morreu (João 19:25). Maria estava com os apóstolos no dia do Pentecostes (Atos 1:14). Entretanto, jamais se menciona Maria depois de Atos capítulo 1. Os Apóstolos, em nenhum lugar, dão a Maria papel proeminente. A morte de Maria não é registrada na Bíblia. Nada é dito sobre Maria subindo aos Céus, ou tendo qualquer forma de papel exaltado no Céu. Maria deve ser respeitada como a mãe terrena de Jesus, mas ela não é digna de nossa adoração ou exaltação. A Bíblia, em nenhum lugar, indica que Maria pode ouvir orações, ou que ela possa ser mediadora entre nós e Deus. Jesus é nosso único defensor e mediador no Céu (I Timóteo 2:5). Se fosse oferecida adoração, exaltação ou orações, Maria diria o mesmo que os anjos: “Adora a Deus!” (Apocalipse 19:10; 22:9). A própria Maria dá para nós exemplo, direcionando sua adoração, exaltação e louvor somente a Deus: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome” (Lucas 1:46-49). (Gotquestions)
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