9 números para comparar a saúde do Brasil ao resto do mundo
Germano Lüders / EXAME
Hospital São Luiz: uma das referências na rede particular de São Paulo
Raphael Martins, de EXAME.comSiga-me
São Paulo – Enquanto o Conselho Federal de Medicina divulgou ontem (18) estudo que atesta o fechamento de 24 mil leitos de internação no SUS, o novo ministro da Saúde — cujo principal doador de campanha é um empresário do ramo — faz declarações no sentido de reduzir o tamanho do sistema no Brasil. Sem mencionar a epidemia de zika, que causou explosão nas ocorrência de bebês commicrocefalia entre o ano passado e este.
O que se conclui de tal cenário é que a situação da Saúde no Brasil é alarmante. Sim, mas podia ser pior.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou, nesta quinta-feira (18), o World Health Statistics 2016, última edição de seu estudo global de 37 índices de medição e comparação do setor de saúde em 195 países. Por mais crítica que esteja, a estrutura brasileira dá show comparada a essa gama de países.
No estudo, há dados desde expectativa de vida ao nascer até taxas de homicídio nas nações, passando por quantidade de fumantes acima dos 15 anos e densidade de médicos qualificados por área. Entre as categorias encontra-se inclusive algumas esdrúxulas, como a marcante "Proporção de mulheres casadas ou em união em idade reprodutiva que têm a sua necessidade de planejamento familiar satisfeito com métodos modernos entre 2005-2015".
O sistema de saúde brasileiro está no patamar médio. Na maior parte dos indicadores, o Brasil pontua quase que exatamente na metade da tabela. Considerando que trata-se da 9ª maior economia do mundo — recentemente rebaixada do 7º posto por conta da crise econômica —, o resultado é bastante modesto.
Nossos destaques, por assim dizer, ficaram para "Dependência de energia limpa e renovável", com o 4º lugar, e "Taxa de mortalidade por homicídio", 12º no mundo.
Veja abaixo alguns números do Brasil e onde ele se situa no ranking. Foram usados nos gráficos os três primeiros de cada categoria, os três últimos, além do 20º, 45º, 90º e120º, com objetivo de distribuir melhor os dados em cada região do ranking.
São Paulo – Enquanto o Conselho Federal de Medicina divulgou ontem (18) estudo que atesta o fechamento de 24 mil leitos de internação no SUS, o novo ministro da Saúde — cujo principal doador de campanha é um empresário do ramo — faz declarações no sentido de reduzir o tamanho do sistema no Brasil. Sem mencionar a epidemia de zika, que causou explosão nas ocorrência de bebês commicrocefalia entre o ano passado e este.
O que se conclui de tal cenário é que a situação da Saúde no Brasil é alarmante. Sim, mas podia ser pior.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou, nesta quinta-feira (18), o World Health Statistics 2016, última edição de seu estudo global de 37 índices de medição e comparação do setor de saúde em 195 países. Por mais crítica que esteja, a estrutura brasileira dá show comparada a essa gama de países.
No estudo, há dados desde expectativa de vida ao nascer até taxas de homicídio nas nações, passando por quantidade de fumantes acima dos 15 anos e densidade de médicos qualificados por área. Entre as categorias encontra-se inclusive algumas esdrúxulas, como a marcante "Proporção de mulheres casadas ou em união em idade reprodutiva que têm a sua necessidade de planejamento familiar satisfeito com métodos modernos entre 2005-2015".
O sistema de saúde brasileiro está no patamar médio. Na maior parte dos indicadores, o Brasil pontua quase que exatamente na metade da tabela. Considerando que trata-se da 9ª maior economia do mundo — recentemente rebaixada do 7º posto por conta da crise econômica —, o resultado é bastante modesto.
Nossos destaques, por assim dizer, ficaram para "Dependência de energia limpa e renovável", com o 4º lugar, e "Taxa de mortalidade por homicídio", 12º no mundo.
Veja abaixo alguns números do Brasil e onde ele se situa no ranking. Foram usados nos gráficos os três primeiros de cada categoria, os três últimos, além do 20º, 45º, 90º e120º, com objetivo de distribuir melhor os dados em cada região do ranking.
SAÚDE: COMO ESTÁ O BRASIL PERANTE O MUNDO
Para o bem e para o mal, em boa parte dos aspectos levantados pela Organização Mundial da Saúde, o Brasil está no meio da lista. EXAME.com escolheu alguns dos principais indicadores de mortalidade e qualidade de vida para mostrar em que pé estamos em relação aos quase 200 países catalogados pelo órgão.
Para todos, foram escolhidos os três líderes e três últimos do ranking, além do 20º, 40º, 90º, 120º. O Brasil se insere na posição que estiver, sempre indicada entre parêntesis.
• A expectativa de vida
Leva-se em conta a quantidade de anos prevista ao nascer. O Brasil está na 70ª posição no ranking geral, puxado para cima pelas mulheres.
Para o bem e para o mal, em boa parte dos aspectos levantados pela Organização Mundial da Saúde, o Brasil está no meio da lista. EXAME.com escolheu alguns dos principais indicadores de mortalidade e qualidade de vida para mostrar em que pé estamos em relação aos quase 200 países catalogados pelo órgão.
Para todos, foram escolhidos os três líderes e três últimos do ranking, além do 20º, 40º, 90º, 120º. O Brasil se insere na posição que estiver, sempre indicada entre parêntesis.
• A expectativa de vida
Leva-se em conta a quantidade de anos prevista ao nascer. O Brasil está na 70ª posição no ranking geral, puxado para cima pelas mulheres.
• A mortalidade ao nascer
• A mortalidade ao nascer
Foram selecionados dois indicadores de mortalidade, para as crianças e as gestantes. O desempenho é médio.
• A obesidade infantil
• A obesidade infantil
Uma das novas preocupações das mães é a obesidade infantil. Os níveis brasileiros ainda são pequenos se comparado a outros países, mas o desempenho é pior que na maioria dos outros rankings.
• As principais causas de morte
O Brasil é destaque em taxas de homicídio: 12º lugar relativo e líder em números absolutos. A taxa é melhor medida por conta da grande população que tem o país. Nesse sentido, Honduras é imbatível, com quase o dobro de incidências que o segundo lugar. Suicídios ainda não são tão recorrentes para brasileiros e permanecem abaixo da média mundial.
Fonte: Organização Mundial da Saúde/World Health Statistics 2016.
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/9-numeros-para-comparar-a-saude-do-brasil-ao-resto-do-mundo
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