Veja as diferenças entre as doenças causadas pelo Aedes aegypti

Veja as diferenças entre as doenças causadas pelo Aedes aegypti

Febre amarela, dengue, zika e chikungunya. Fica difícil dar conta e identificar cada uma


NATHÁLIA DE ALCANTARA-13/02/2017 - 12:40 - Atualizado em 13/02/2017 - 17:45

A febre amarela, doença que já foi considerada extinta no Brasil, voltou com tudo e é mais uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também passa dengue, zika e chikungunya.

Até quinta (10), estavam confirmadas 221 pessoas doentes e 76 mortes por febre amarela no País, a maior marca registrada desde 1980. Outros 802 casos são investigados. Na Baixada, ainda não há registros.

“Essas doenças têm sinais e sintomas iniciais muito semelhantes entre si, como febre, mal-estar, náuseas, vômitos e dores no corpo, mas ao longo do tempo cada uma tem características que ajudam a diferenciá-las, embora às vezes sejam necessários exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico”, explica Rodrigo Lima, médico de família e comunidade e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.

Segundo o especialista, nenhuma delas tem tratamento específico. “Mesmo os casos mais graves não costumam deixar sequelas, com exceção da zika, que pode atingir o sistema nervoso do feto durante a gravidez de mães infectadas e provocar malformações neurológicas”.

Para o infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, de São Paulo, Artur Timerman, a situação pode se agravar bastante se cada um não fizer sua parte.

“Estamos em um momento grave, que precisa ser encarado com toda a seriedade que o problema exige”.

De acordo com o infectologista Marcos Paulo Santana, é difícil prever qual dessas doenças fará mais vítimas este ano, mas ele diz que o cuidado é igual para todas elas.

Como o inseto se prolifera em ambientes com água limpa parada, basta você evitar acúmulo de água na sua casa e no seu trabalho.

“Mas, de acordo com a maior parte dos especialistas e do Ministério da Saúde, os casos de chikungunya devem crescer e os de zika, estabilizar. Cada doença tem seu pico e, depois, as ocorrências começam a diminuir”.

Vacinação

Segundo o coordenador de Controle de Doenças da Secretaria Estadual de Saúde, Marcos Boulos, o principal é garantir a proteção de moradores de áreas de risco, como na fronteira com Minas Gerais. Depois, a proposta é anunciar uma ação para imunizar o máximo de pessoas.

“A febre amarela está chegando a todos os lugares. Não dá pra apostar que ela não vá aparecer em outras áreas”.

Fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/saude/veja-diferenca-entre-as-doencas-causadas-pelo-aedes-aegypti/?cHash=1075bd96b73ca39df206160c07de4742

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