Atividade física não é questão de estética e é fundamental na prevenção de doenças

Atividade física não é questão de estética e é fundamental na prevenção de doenças


Especialista Deborah Povoleri comenta mudança de pensamento entre médicos e treinadores e destaca que para cada pessoa, mesmo com limitações, há um tipo de treinamento adequado

Por Deborah Povoleri, Rio de Janeiro-04/05/2017 09h04 Atualizado há 8 horas


Já esta mais do que provado que a atividade física é o único agente preventivo de doenças. Praticar exercícios físicos de forma regular e manter uma alimentação saudável e equilibrada afasta você do mal que mais afeta o ser humano e que pode trazer riscos à saúde, o sedentarismo.


O que ainda se discute é se mesmo o indivíduo diagnosticado com alguma doença pode praticar atividades físicas, salvo doenças em fase aguda ou sob intervenção médica. Isso porque ainda há muitos questionamentos devido a antigos conceitos que perduram até hoje.


Academia é lugar para todos (Foto: Getty Images)

Antigamente os médicos proibiam, por exemplo, atividades físicas para hipertensos ou cardiopatas. Diziam que crianças ou mulheres grávidas não podiam fazer musculação, ou que quem tem dor no joelho não podia fazer agachamento. Esses conceitos já caíram por terra faz tempo, basta você abrir a sua mente e parar de achar que fazer musculação é coisa para quem quer ficar “sarado”.

O treinamento contra-resistente, também conhecido como musculação, tem o papel de preparar os músculos para aguentar qualquer atividade do dia a dia, recuperar o indivíduo de lesões, evitar perda de massa muscular (que é comum em mulheres e com o avanço da idade), melhorar o funcionamento do sistema circulatório, do sistema nervoso na ativação do movimento, acelera o metabolismo deixando você mais disposto, melhora o sistema imunológico e o respiratório sem falar que hoje já sabemos que a rotina de exercícios serve tanto para a prevenção quanto para tratamento, seja a doença do corpo fisico, dos órgãos ou da mente.

Para cada tipo de doença - má circulação, hipertensão, diabetes, depressão, hipotireoidismo, síndrome de Down, síndrome do pânico, escleroses, osteoporose, doenças do aparelho locomotor, entre outras - há uma indicação específica de treinamento. Assim como a medicação que é própria para tratar os sintomas de cada uma delas. Para cada indivíduo, um treinamento.

De acordo com um diagnóstico do médico, suas características, limitações, queixas ou dores, o profissional de educação física pode avaliar quais as prioridades a serem abordadas no treinamento, sempre tentando conciliar o que você precisa com suas expectativas.

Para cada pessoa, há um tipo de treino que deve ser orientado por um professor (Foto: Getty Images)

Práticas regulares de exercícios devem ser hábito, assim como comer, dormir e escovar os dentes. O bom disso tudo é que há tanta variedade, um leque imenso de opções, que a pessoa que não se rendeu ate hoje à alguma atividade, só pode estar mesmo querendo ficar doente.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/treinos/noticia/atividade-fisica-nao-e-questao-de-estetica-e-e-fundamental-na-prevencao-de-doencas.ghtml

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