Levy - o Breve
Depois do “pito” no ministro do
Planejamento, Nelson Barbosa, que anunciou medidas para o reajuste do salário
mínimo e,depois, foi obrigado a se retratar, chegou a vez da presidente Dilma
Rousseff puxar a orelha do ministro Joaquim Levy.
E porque o O titular da Fazenda,
a quem eu chamo de “ministro da esperança” foi repreendido pela gerentona?
Porque cometeu o terrível pecado
da sinceridade, qualidade impraticável e imperdoável para muitos petistas.
Em Davos, na Suíça, durante o Fórum
Econômico Mundial, Levy foi realista e pragmático. Admitiu a recessão no
Brasil, e chamou de “ultrapassado” o modelo do seguro desemprego. Aos
investidores estrangeiros, o ministro anunciou que o governo faria ajustes
fiscais, cortando gastos e aumentando tributos para sanar a economia
e retomar o crescimento.
Apesar de aplaudido por
analistas, investidores e chefes de Governo e Estado do Primeiro Mundo, no
Brasil, Joaquim Levy foi criticado.
Diante do risco de mudanças no
seguro-desemprego e em outros benefícios trabalhistas, os sindicalistas
chiaram, bateram o pé e foram se queixar com Dilma. Agora, organizam
protestos por todo país contra a dura medida da equipe econômica.
Diante da pressão das centrais
sindicais, a presidente já acenou que vai ceder e alterar as mudanças nas
regras de concessão de benefícios, já anunciadas como certas desde o início do
novo governo.
Para recuperar a confiança do
mercado, Dilma jurou não se meter nos assuntos da equipe econômica, prometeu
autonomia a Joaquim Levy, o único capaz de reverter as barbeiragens do último
mandato.
Mais uma vez, a presidente se
trai, desfaz suas promessas e volta atrás, demonstrando que, mais importante
que a sanidade do país é provar a seus subordinados quem é a “manda-chuva”.
Não se sabe por quanto tempo o
ministro da Fazenda vai aturar os mandos e desmandos da gerentona.
Há quem aposte que Levy não vai
durar muito, até porque, não colocaria em cheque sua boa reputação por um mal
governo.
Menos de um mês após assumir a
complicada pasta da Fazenda, o ministro já está sendo chamado de “Levy – o
Breve”.
Vida longa ao ministro Joaquim
Levy. Porque, se com ele no Governo o Brasil vai mal, imagina sem ele...
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