16/06/2015
Direito dos Manos é com a Manu
A moda se espalha pelo Brasil.
Dias após
a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro aprovar o vale-transporte para
visitantes de bandidos presos, o jornal Zero Hora mostra que
os comunistas do Rio Grande do Sul ainda querem ir além:
“Os
deputados Catarina Paladini (PSB), Manuela D’Ávila (PC do B), Pedro Ruas
(PSOL), Miriam Marroni (PT) e Jeferson Fernandes (PT) encaminharam nesta
segunda-feira um projeto de lei que tem como objetivo conceder
passe livre para apenados do semiaberto, filhos e cônjuges em ônibus intermunicipais.
A proposta nasceu de debates na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia e
elenca uma série de condições para a concessão do benefício.
O projeto
concede o passe livre aos detentos do regime semiaberto que estejam usufruindo
do direito à saída temporária, além de filhos e cônjuges que tenham renda per
capita inferior a 1,5 salário mínimo (receberiam duas passagens por mês). Os parentes
de presos dos regimes fechado também teriam direito ao benefício. No
caso de apenados que recebem liberdade provisória ou são beneficiados com
prisão domiciliar, a lei prevê a concessão do passe livre apenas uma vez.
— Precisamos
humanizar a relação dos apenados com a sociedade e aumentar as
oportunidades. Nossa proposta tem o viés da ressocialização —
explica Catarina, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia.
A proposta
começa a tramitar nesta terça-feira e terá de passar pelas comissões
legislativas antes de ser votada em plenário.”
Os parentes das vítimas não têm direito nem mesmo a passe
livre para ir ao hospital ou ao cemitério visitá-las, mas a família inteira
terá de pagar, junto ao resto dos cidadãos de bem, não só a condução dos
visitantes e parentes daqueles que as roubaram, feriram, espancaram, estupraram
e/ou mataram, mas também a dos próprios bandidos que estiverem em
regime semiaberto.
Isto
é o que o deputado José Antonio Frozza Paladini, mais conhecido como
Catarina Paladini (foto) e decerto o Marcelo Freixo do RS, chama
de “humanizar a relação”: obrigar as vítimas a pagar o passe livre
para aqueles que “desumanizaram” sua relação com elas.
É a inversão típica de mentes revolucionárias movidas
pela “luta de classe” marxista, para as quais os bandidos são as
verdadeiras vítimas da sociedade, que lhe deve a recompensa em “aumento de
oportunidades” pelos crimes que sofreu.
Sob o pretexto de uma “ressocialização” jamais garantida
dos bandidos, ressocializa-se o dinheiro das vítimas, ricas
e especialmente pobres, no fim das contas roubadas duas vezes.
Mas o que esperar de
comunistas do naipe
de Manuela D’Ávila, senão o passe livre para a
delinquência?
Essa gente parece só estar na Terra, em regime semiaberto
do inferno.
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