50 FILMES PARA QUEM CURTE FILOSOFIA
Em
um futuro próximo, Thomas Anderson (Keanu Reeves), um jovem programador de
computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos
pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um
imenso sistema de computadores do futuro. Em todas essas ocasiões, acorda
gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu
cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a
realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus (Laurence
Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), Thomas descobre que é, assim como
outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que
manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os
cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia. Morpheus, entretanto,
está convencido de que Thomas é Neo, o aguardado messias capaz de enfrentar o
Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade.
49 – Waking Life (Richard Linklater, 2001)
Após
não conseguir acordar de um sonho, um jovem passa a encontrar pessoas da vida
real em seu mundo imaginário, com quem têm longas conversas sobre os vários
estados da consciência humana e discussões filosóficas e religiosas.
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48 – Descartes (Roberto Rossellini, 1974)
Descartes
(1974), filósofo antecessor de Blaise Pascal na afirmação da racionalidade e do
método científico.
Rossellini
extrai trechos inteiros de algumas das obras fundamentais do pensador, como O
Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as
ações “dramáticas” do personagem. São procedimentos teóricos de Descartes, cuja
função seria fundar a autonomia do pensamento racional diante da fé. Vale dizer
que, naquela época, toda démarche racionalista tinha de ser, também, uma
negociação com a autoridade religiosa. Donde, nas Meditações, Descartes
precisar, primeiro, ocupar-se das provas da existência de Deus, para apenas
depois afirmar que o Cogito (a Razão) se sustenta por si só. “Eu sou, eu
existo”, deduz, pelo simples fato de pensar. A conclusão entrou para a história
do conhecimento como a frase famosa “Penso, logo existo”.
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O Estrangeiro (Luchino Visconti, 1967)
Filme
centralizado na figura de Mersault, um homem frio, de um vazio absurdo, que não
mostra a mínima reação frente a morte da mãe, um assassinato, uma condenação.
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46 – Quero Ser John Malkovich (Spike Jonze, 1999)
Um
homem (John Cusack) consegue um novo emprego no 7º e meio andar de um edifício
comercial, onde todos os funcionários devem andar curvados. Lá encontra uma
porta, escondida, que leva quem ultrapassá-la até a mente do ator John
Malkovich, onde pode permanecer durante 15 minutos, até ser cuspido numa
estrada na saída de Nova Jersey. Impressionado com a descoberta, resolve alugar
a passagem para outras pessoas, dentre elas o próprio John Malkovich.
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45 – A.I. Inteligência Artificial (Steven Spielberg, 2001)
Na
metade do século XXI, o efeito estufa derreteu uma grande parte das colatas
polares da Terra, fazendo com que boa parte das cidades litorâneas do planeta
fiquem parcialmente submersas. Para controlar este desastre ambiental a
humanidade conta com o auxílio de uma nova forma de computador independente,
com inteligência artificial, conhecido como A.I. É neste contexto que vive o
garoto David Swinton (Haley Joel Osment), que irá passar por uma jornada
emocional inesquecível.
David
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– Viver (Akira Kurosawa, 1952)
Burocrata
de longa data, que não liga para nada que não o interessa, descobre que está
com câncer. Decide, então, construir um playground em seu bairro, tentando
descobrir um sentido para sua vida.
ikiru-1024
43 – Pi (Darren Aronofsky, 1998)
Em
plena Manhattan vive Max (Sean Gullette), um jovem gênio da matemática e
computação que vive escondido da luz do sol, que lhe dá constantes dores de
cabeça, e evita o contato com outras pessoas. Max conseguiu construir um
supercomputador que o fez com que compreendesse toda a existência da vida na
Terra, já que percebeu que todos os eventos se repetiam após um determinado
espaço de tempo. Com isso Max pôde adivinhar o que viria a acontecer no mercado
da bolsa de valores, já que conhecia as tendências que se repetiriam, e passa a
ser cobiçado por representantes de Wall Street e também por uma seita que busca
decifrar os mistérios da Torá.
pi
42 – Stalker (Andrei Tarkovsky, 1979)
Após
a suposta queda de meteoritos numa região do planeta, essa região adquire
propriedades estranhas e é chamada de Zona. Dentro da Zona, diz a lenda ter o
Quarto, que seria um lugar onde todos os seus desejos são realizados. Temendo
que a população invada a Zona à procura do Quarto, o exército a isola, mas eles
próprios não têm coragem de entrar nela. Apenas alguns poucos, chamados
Stalkers, têm habilidade suficiente para entrar e sobreviver lá dentro. Um dia,
um escritor famoso e um físico contratam um Stalker para os guiarem ao Quarto,
sem exatamente saber o que procuram.
Stalker-tarkovski
41 – Solaris (Andrei Tarkovsky, 1972)
Solaris
é um planeta distante, que vem sendo constantemente estudado há décadas, e cujo
mistério sobre seu oceano ainda não foi esclarecido, nem seus efeitos. Por
falta de interesse e resultados, a solarística está morrendo; aliado a isto, os
membros na estação espacial que orbita o planeta estão sendo afetados pelo
oceano. Por conta disto, o psicólogo Kelvin – conhecido de um dos doutores da
solarística e amigo de um dos tripulantes – é mandado para a estação para
averiguar a situação. Lá, ele percebe aos poucos que Solaris é, mais que um
planeta, um espelho da alma.
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40 – Morangos Silvestres (Ingmar Bergman, 1957)
A
caminho de uma cerimônia de premiação numa universidade, um médico é assediado
por situações e personagens que o conduzem a um mergulho em sua vida pregressa.
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(1957)
39 – O Sétimo Selo (Ingmar Bergman, 1957)
Após
dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país
devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto
reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente
querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a
para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo
depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não
perde nunca.
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38 – 2001 – Uma Odisséia no Espaço (Stanley Kubrick, 1968)
Desde
a “Aurora do Homem” (a pré-história), um misterioso monolito negro parece
emitir sinais de outra civilização interferindo no nosso planeta. Quatro
milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo
experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada à
Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente
controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem HAL entra em
pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes.
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37 – Blade Runner – O Caçador de Andróides (Ridley Scott, 1982)
No
início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte
e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como
replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros
planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em
uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados
ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um
esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para
matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de
execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando
cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é
encarregado de caçá-los.
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36 – Minha Noite Com Ela (Eric Rohmer, 1969)
Jean-Louis
(Jean-Louis Trintignant) é um fervoroso católico que encontrou sua parceira
ideal, Françoise (Marie-Christine Barrault), em uma missa. Ele se encontra com
Vidal (Antoine Vitez), seu amigo, que o convida para conhecer sua atual
namorada, Maud (Françoise Fabian). Após passarem a noite discutindo filosofia e
religião, Vidal volta para casa e deixa Jean-Louis e Maud sozinhos. Quarto
filme da série Seis Contos Morais.
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35 – Festim Diabólico (Alfred Hitchcock, 1948)
Na
cidade de Nova York, Brandon e Phillip assassinam seu amigo David, por
considerarem-se superiormente intelectuais em relação a ele. Com toda a frieza
e arrogância, resolvem provar para eles mesmos sua habilidade e esperteza:
esconderão o cadáver em um grande baú, que servirá como mesa e estará exposto
no meio da sala de estar do apartamento deles, durante uma festa que realizarão
logo em seguida.
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34 – Asas do Desejo (Wim Wenders, 1987)
Na
Berlim pós-guerra, dois anjos perabulam pela cidade. Invisíveis aos mortais,
eles lêem seus pensamentos e tentam confortar a solidão e a depressão das almas
que encontram. Entretanto, um dos anjos, ao se apaixonar por uma trapezista,
deseja se tornar um humano para experimentar as alegrias de cada dia.
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33 – Paris, Texas (Wim Wenders, 1984)
Um
homem é encontrado exausto e sem memória, em um deserto ao sul dos EUA. Aos
poucos ele vai se recordando de sua vida, sendo acolhido pelo irmão Walt, que é
casado com Anne. Com eles vive também Alex, filho do homem sem memória, que aos
poucos volta a se identificar com o pai.
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32 – Amarcord (Federico Fellini, 1973)
Através
dos olhos de Titta (Bruno Zanin), um garoto impressionável, o diretor dá uma
olhada na vida familiar, religião, educação e política dos anos 30, quando o
fascismo era a ordem dominante. Entre os personagens estão o pai e a mãe de
Titta, que estão constantemente batalhando para viver, além de um padre que
escuta confissões só para dar asas à sua imaginação anti-convencional.
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31 – The Professional (Dusan Kovacevic, 2003)
Até
recentemente um professor universitário, escritor boêmio, membro dos círculos
intelectuais de Belgrado e um passional oponente do regime de Milosevic, Teja é
um gerente de uma grande casa de publicações. Um dia, ele recebe a visita
inesperada de Luka, agente aposentado do Serviço de Segurança Sérvio. E então,
durante a visita, começam-se os confrontos entre eles, cheios de viradas
brilhantes. O que vemos é uma crônica de uma era, a partir de incríveis
situações, quase sempre comoventes, às vezes engraçadas, até os mais sombrios
eventos e histórias de guerra, durante o fim do século XX.
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30 – Fahrenheit 451 (François Truffaut, 1966)
Em
um Estado totalitário em um futuro próximo, os “bombeiros” têm como função principal
queimar qualquer tipo de material impresso, pois foi convencionado que
literatura um propagador da infelicidade.
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29 – Cidade dos Sonhos (David Lynch, 2001)
Um
acidente automobilístico na estrada Mulholland Drive, em Los Angeles, dá início
a uma complexa trama que envolve diversos personagens. Rita (Laura Harring)
escapa da colisão, mas perde a memória e sai do local rastejando para se
esconder em um edifício residencial que é administrado por Coco (Ann Miller). É
nesse mesmo prédio que vai morar Betty (Naomi Watts), uma aspirante a atriz
recém-chegada à cidade que conhece Rita e tenta ajudar a nova amiga a descobrir
sua identidade. Em outra parte da cidade o cineasta Adam Kesher (Justin
Theroux), após ser espancado pelo amante da esposa, é roubado pelos sinistros
irmãos Castigliane.
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28 – Dogville (Lars Von Trier, 2003)
Anos
30, Dogville, um lugarejo nas Montanhas Rochosas. Grace (Nicole Kidman), uma
bela desconhecida, aparece no lugar ao tentar fugir de gângsters. Com o apoio
de Tom Edison (Paul Bettany), o auto-designado porta-voz da pequena comunidade,
Grace é escondida pela pequena cidade e, em troca, trabalhará para eles. Fica
acertado que após duas semanas ocorrerá uma votação para decidir se ela fica. Após
este “período de testes” Grace é aprovada por unanimidade, mas quando a procura
por ela se intensifica os moradores exigem algo mais em troca do risco de
escondê-la. É quando ela descobre de modo duro que nesta cidade a bondade é
algo bem relativo, pois Dogville começa a mostrar seus dentes. No entanto Grace
carrega um segredo, que pode ser muito perigoso para a cidade.
27 – Amnésia (Christopher Nolan, 2000)
Após
um assalto que resultou na morte de sua esposa e que o deixou em estado
gravíssimo, Leonard Shelby (Guy Pearce) passa a sofrer de amnésia recente. Ele
não consegue se lembrar de fatos que aconteceram há 15 minutos. Mesmo assim ele
decide ir atrás do assassino de sua mulher e se vingar.
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26 – O Viajante (Volker Schlöndorff, 1991)
Walter
Faber é um engenheiro renomado, dedicado exclusivamente ao trabalho, que num
cruzeiro de Nova Iorque para Paris, conhece Sabeth, uma atraente jovem por quem
acaba se apaixonando. Mas este envolvimento cercado de coincidências, provoca
uma estrondosa revelação do passado de ambos. Baseado no bestseller ‘Homo
Faber’ de Max Frish.
27 – W.R. – Mistérios do Organismo (Dusan Makavejev, 1971)
“O
diretor gênio-louco-polêmico iugoslavo Dusan Makajevev parte de um documentário
até certo ponto tradicional sobre a vida e obra do também polêmico psiquiatra
Wilhelm Reich (morto maldito em 1957) para desaguar nas loucuras sexualmente
ativas do fim dos anos 60 nos Estados Unidos. É um caleidoscópio
psicodélico-documental sobre vários ícones da contracultura sexual
norte-americana. Há o pessoal da revista sacana Screw, as mulheres do Plaster
Caster (que moldavam pênis eretos de grandes estrelas), o vocalista do The Fugs
masturbando uma metralhadora nas ruas de Nova York, terapias de ´grito primal´,
uma artista que só desenha pessoas se masturbando, transformista atriz de Andy
Warhol falando sobre sua “nova vida”… www.consciencial.com.br
Fazendo
contraponto, há cenas filmadas na Iugoslávia que relacionam diretamente as
idéias sexualmente libertadoras do Mr. Reich com o socialismo. Uma moça meio
pirada proclama para as massas que o socialismo só é possível com a liberdade
sexual (é óbvio que o filme, cujo lema é FUCK FREE, foi imediatamente banido no
país). O filme ainda dá vários cutucões na relação entre a União Soviética e a
Iugoslávia. Um bailarino russo, artísta-herói, aparece e conquista a iugoslava
revolucionária, mas ele é impotente… Isso com imagens de Stalin, Lenin e tudo
mais…”
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26 – Os Trapaceiros (Marcel Carné, 1958)
As
experiências de um grupo de jovens, em Saint-Gremain-des-Prés, que se deslocam
entre a apatia, sonhos irrealizaveis e desprezo pelo que acontece ao seu redor.
Entre eles estão Bob e Mic, que se conhecem em uma festa e logo são atraídos um
pelo outro: enquanto Bob parece mais responsável, o único desejo de Mic é
possuir um carro de luxo. www.consciencial.com.br
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tricheurs claude Giraud (2)
25 – Intimidade (Patrice Chéreau, 2001)
Jay
(Mark Rylance) e Claire (Kerry Fox) formam um casal que vive uma relação
passional, onde se encontram todas as tardes de quarta-feira por um único
motivo: sexo. O casal segue um ritual: tiram as roupas, fazem amor, se vestem e
partem sem dizer uma só palavra. Sempre se sentem um pouco embaraçados, mas
nada têm a dizer um ao outro e também nada sabem sobre suas vidas. Um dia, Jay
decide conhecer melhor sua parceira. Ele a segue e descobre que ela é uma
atriz, casada e com um filho. Seu marido é um simpático taxista, com quem Jay
faz amizade. Ao saber do fato, Claire desaparece. Mas Jay não se conforma e
parte em seu encalço.
24 – Maridos e Esposas (Woody Allen, 1992)
O
casal Gaby Roth (Woody Allen) e Judy Roth (Mia Farrow) recebem chocados a
notícia de que Jack (Sydney Pollack) e Sally (Judy Davis), um casal muito amigo
deles, está se separando, muito provavelmente pelo fato de Gabe e Judy também
estarem se distanciando e agora tomarem consciência disto. Assim, enquanto Jack
e Sally tentam conhecer novas pessoas, o casamento de Gabe e Judy se mostra
desgastado e eles começam a se sentir atraídos por outras pessoas.
23 – Acossado (Jean-Luc Godard, 1960)
Após
roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para
Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de
velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg),
uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o
dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a
Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele
fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala
sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da
situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas
quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.
22 – Mentiras de Guerra (Emir Kusturica, 1995)
Palma
de Ouro no Festival de Cannes, o filme do cineasta iugoslavo Emir Kusturica
mostra, com humor negro e em tom de fábula, a situação conflituosa de seus
país. O filme conta a história de Marko, proprietário de uma fabrica
clandestina de armas (o Underground do título) que usa policiais refugiados
como mão de obra. Tudo começa na Segunda Guerra e, por amor de uma mulher,
Marco mantém seus colegas refugiados por lá durante 20 anos
21 – $9.99 (Tatia Rosenthal, 2008)
Animação
sobre grupo de pessoas que vive em um apartamento em Sidney e busca um sentido
para suas vidas.
20 – Sócrates (Roberto Rossellini, 1971)
Com
direção do mestre italiano Roberto Rossellini (Roma, Cidade Aberta), esta
superprodução européia é a cinebiografia de Sócrates (470 – 333 a.C.), um dos
maiores filósofos da Humanidade. Este DVD traz ainda um revelador depoimento de
Roberto Bolzani, professor de Filosofia (USP) e especialista em filosofia
socrática. Rossellini mostra o final da vida de Sócrates, em especial seu
julgamento e sua condenação à morte, com destaque para os célebres diálogos
socráticos: “Apologia”, discurso de defesa do filósofo; “Críton”, em que um dos
seus discípulos tenta convencê-lo a fugir da prisão; e “Fédon”, com seus
últimos ensinamentos antes de tomar a cicuta. Inédito no Brasil, Sócrates é
mais uma aula de cinema de Rossellini e um programa obrigatório para os
interessados em Filosofia.
19 – Exílios (Tony Gatlif, 2004)
O
músico Zano (Romain Duris) propõe à sua amante Naïma (Lubna Azabal) que ambos
façam uma viagem até a Argélia, país de onde seus pais emigraram décadas atrás.
Eles atravessam a França e a Espanha até que, tomados por um forte sentimento
de liberdade, abandonam-se aos ritmos sensuais da Andaluzia. De um encontro a
outro, eles cruzam o Mediterrâneo e terminam a viagem com a promessa da
descoberta de si mesmos.
18 – Quem Somos Nós? Uma Nova Evolução (Betsy Chasse e William Arntz, 2006)
O
filme apresenta entrevistas com especialistas em ciência e espiritualidade.
17 – Nu (Mike Leigh, 1993)
O
filme é uma obra em movimento. David Thewlis interpreta um homem sem lar e sem
perspectivas que estupra uma mulher e foge, invadindo e mudando os rumos das
vidas de várias pessoas que encontra. Thewlis vira carrasco, bálsamo,
incitador, vítima, dependendo de quem cruza seu caminho. Parece um anjo/demônio
boêmio que vem para provocar reações. Sua rudeza com uma mulher de meia-idade
que se exibe na janela contrasta com seus conselhos metafísicos para o
vigilante que a olha. Nu despe o espectador de qualquer procura por coerência
narrativa. O que importa aqui é investigar almas.
16 – Se… (Lindsay Anderson, 1968)
Em
uma escola pública inglesa estuda o jovem Mick Travis (Malcolm McDowell). Ele
lidera um grupo de alunos rebeldes, os Crusaders. Insatisfeitos com o opressor
sistema educacional, eles planejam uma grande vingança.
17 – Nina (Heitor Dhalia, 2004)
Nina
(Guta Stresser) é uma jovem de sensibilidade agudíssima e mente fragilizada,
que procura meios de sobrevivência numa metrópole desumana. A proprietária do
apartamento onde mora, Dona Eulália (Myriam Muniz), uma velha mesquinha e
exploradora, parece ter prazer em esmagar a vontade da sua inquilina exaurida.
Em meio aos desenhos que faz em toda a parte e vivendo a agitada cena
eletrônica de São Paulo, Nina mergulha nos fantasmas de seu inconsciente até
acabar envolvida em um crime.
16 – O Sol Enganador (Nikita Mikhalkov, 1994)
Num
dia de verão em 1936, coronel reformado que vive no campo com esposa Maroussia
e a filha, recebe a visita do misterioso e atraente Dimitri que, além de
apaixonado por sua mulher, é oficial da polícia política de Stalin.
15 – Arrependimento Sem Perdão (Tengiz Abuladze, 1984)
O
prefeito linha-dura de uma cidade russa morre e, após o funeral, seu cadáver
começa a aparecer seguidamente, mesmo depois de ser enterrado diversas vezes. A
polícia acaba acusando uma moradora pelo fato e ela afirma que ele não deve
descansar, pois foi responsável por um regime autoritário e pelo desaparecimento
de diversas pessoas.
14 – A Hora do Lobo (Ingmar Bergman, 1968)
Pintor
(Max von Sydon) e sua esposa (Liv Ullmann) vão morar em uma ilha bastante
afastada da sociedade. Lá, em meio a intensos conflitos psicológicos, o casal
conhece um misterioso grupo de pessoas que passa a trazer angústias ainda
maiores às suas vidas, levando-os a relembrar fatos passados e questionar a
própria lucidez.
13 – Nostalgia (Andrei Tarkovsky, 1983)
Jornada
mística do poeta russo Andrei Gorchakov à Itália em busca de um novo modo de
vida. Depois de 3 meses, viajando em companhia de Eugenia, uma atriz italiana,
chegam a um pequeno vilarejo ao norte da Itália. Frustrado e deprimido por
ainda não ter encontrado seu caminho, Gorchakov mergulha em seu passado,
isolando-se em impenetrável silêncio.
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12 – O Sacrifício (Andrei Tarkovsky, 1986)
Alexander,
um jornalista e ex-ator e filósofo, diz ao filho pequeno como ele está
preocupado com a falta de espiritualidade da humanidade moderna. Na noite de
seu aniversário, a terceira guerra mundial irrompe. Em seu desespero Alexander
transforma-se em uma oração a Deus, oferecendo seu tudo para que a guerra não
tenha realmente acontecido. www.consciencial.com.br
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11 – A Palavra (Carl Theodor Dreyer, 1955)
Uma
família de fazendeiros, unida por fortes laços emocionais, passa por momentos
de tensões provocados por pequenas desavenças. Sua rotina, após retorno de um
dos filhos do patriarca, é modificada pela sua aparente loucura, que tudo
indica, deriva de um estudo radical teosófico, que o fez acreditar ser Jesus
Cristo. Nem todos aceitam que Johannes Borgen seja demente e fanático. E essa
situação estará à prova, depois que um ente querido fica doente. Adaptação da
peça teatral de Kaj Munk, pastor e dramaturgo, muito conhecido nos países
escandinavos, que foi assassinado pelos nazistas. A Palavra é considerado uma
obra-prima dentre os filmes que exploram o poder da fé, do amor e do
sobrenatural. Isso se deve a maneira “realista” e “naturalista” que enfoca o
tema.
10 – Dead Man (Jim Jarmusch, 1995)
Dead
Man é a história da viagem física e espiritual, de um jovem, num território hostil
e selvagem. William Blake (Johnny Depp) viaja para as mais longínquas
fronteiras do oeste americano, perdido, gravemente ferido e, perseguido por
pistoleiros, encontra um nativo americano chamado “Ninguém”, que acredita que
Blake seja na realidade o poeta inglês. Belíssimo road movie do oeste, com
características existencialistas e ritmo hipnótico, moldurado por paisagens
deslumbrantes e atemporal. Dead Man, tornou-se uma obra-prima por re-inventar
um gênero, que já tinha sido explorado a exaustão, um western sensível,
misterioso e filosófico.
9 – eXistenZ (David Cronenberg, 1999)
Uma
renomada designer (Jennifer Jason Leigh) de jogos de realidade virtual,
criadora de um novo jogo interativo chamado eXistenZ, é vítima de uma intensa
perseguição por fanáticos religiosos que querem assassiná-la. Em fuga, é
forçada a se esconder com um guarda de segurança novato (Jude Law), decidido a
protegê-la. Porém, durante a perseguição os dois experimentam um mundo onde os
limites entre a fantasia e a realidade não existem e nada é o que parece ser.
8 – Blow-Up – Depois Daquele Beijo (Michelangelo Antonioni, 1966)
Inpspirado
no conto de Julio Cortázar ”Las babas del Diabo”, a história é sobre um
fotógrafo profissional, Thomas, cujas ampliações de fotos que ele tirou
secretamente de um casal revelam (ou parecem revelar) um assassinato em
progresso. Michelangelo Antonioni (premiado em Cannes) faz um estudo influente
e cheio de estilo sobre a paranóia e a desorientação.
7 – Dersu Uzala (Akira Kurosawa, 1975)
Drama
contemplativo realizado por Kurosawa quando exilado do Japão. A Rússia
financiou a história, passada no fim do século 19, que narra a aventura de um
explorador e cartógrafo russo na Sibéria, onde pretende mapear toda a região.
Para isso conta com ajuda de caçador mongol. Oscar de melhor filme estrangeiro.
6 – Danton – O Processo da Revolução (Andrzej Wajda, 1983)
Na
primavera de 1794, Danton (Gérard Depardieu) retorna a Paris e constata que o
Comitê de Segurança, sob a incitação de Robespierre (Wojciech Pszoniak), inicia
várias execuções em massa. O povo, que já passava fome, agora vive um medo
constante, pois qualquer coisa que desagrade o poder é considerado um ato
contra-revolucionário. Nem mesmo Danton, um dos líderes da Revolução Francesa,
deixa de ser acusado. Os mesmos revolucionários que promulgaram a Declaração de
Direitos do Homem implantaram agora um regime onde o terror impera. Confiando
no apoio popular, Danton entra em choque com Robespierre, seu antigo aliado,
que detém o poder. O resultado deste confronto é que Danton acaba sendo levado
a julgamento, onde a liberdade, a igualdade e a fraternidade foram facilmente
esquecidas.
5 – O Fantasma da Liberdade (Luis Buñuel, 1974)
Várias
situações independentes se sucedem, num filme episódico, sempre ligadas por um dos
personagens. Mais uma parceria de Luis Buñuel com o roteirista Jean-Claude
Carrière. Trama surreal e livre, uma sátira onírica e nonsense, na qual o
diretor apela para a total inversão de valores no ataque à religião, à pátria e
à família. O humor é erótico e violento.
4 – O Decameron (Pier Paolo Pasolini, 1971)
Baseado
nos eternos clássicos de Boccaccio – e o primeiro filme da Trilogia da Vida de
Pasolini – Decameron é uma “irreverente travessura” (Variety), “positivamente
triunfante em sua malícia” (Films and Filming)! Freiras devassas que realizam
“milagres” sexuais, uma esposa traiçoeira com habilidade para negócios, um
artista tuberculoso à beira da morte que tenta trapacear com o Céu, jovens amantes
apanhados com as calças na mão, um criado que perde a cabeça por amor e um
simplório fazendeiro que tenta transformar sua esposa numa égua. Estas são
apenas algumas das histórias que Pasolini traz à vida com
maestria!www.consciencial.com.br
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3 – Lago de Fogo (Tony Kaye, 2007)
O
polêmico documentário mostra os dois lados da questão do aborto.
2 – Além do bem e do mal (Liliana Cavani, 1977)
O
título do filme é também da obra do filósofo alemão Friedrich Nietzsche.
Inspirado na história ocorrida entre Nietzsche, Paul Rée e Lou Andreas-Salomé,
em que eles tentam a construção de um triângulo amoroso na Roma do século XIX.
Em 1882, em um hotel na Piazza della Minerva, Paul Rée deixa seu amigo Fritz (Friedrich
Nietzsche) entre prostitutas e ópio para ir a uma festa onde conhece Lou
Andreas-Salomé, uma jovem russo-judaica. www.consciencial.com.br O rapaz
decide se casar com ela para esquecer Fritz , mas Lou é uma mulher que precisa
de liberdade acima de tudo. Assim começa um triângulo amoroso entre os três, o
que desperta a indignação de Elisabeth, irmã de Friedrich, e que é apaixonada
por seu irmão. A interpretação de algumas idéias de Nietzsche são transpostas
visualmente na tentativa de fazê-las compreensíveis e atraentes. A idéia
nietzschiana do mundo dionisíaco se mostra em diferentes envolvimentos sexuais.
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1 – O Guia Pervertido do Cinema (Sophie Fiennes, 2006)
O
filme conduz o espectador através de uma estimulante viagem por alguns dos maiores
filmes de sempre. O guia e apresentador é Slavoj Zizek (lê-se Slavói Chichec),
o carismático filósofo e psicanalista esloveno. Na sua apaixonada abordagem ao
pensamento, vasculha a linguagem escondida do cinema, revelando o que os filmes
podem dizer-nos sobre nós próprios. Seja destrinçando os enigmáticos filmes de
David Lynch, ou deitando por terra tudo o que se pensava saber sobre Hitchcock.
O filme estrutura-se a partir do próprio mundo dos filmes que discute; filmado
em ambientes originais ou em réplicas dos cenários, cria-se a ilusão que Zizek
fala a partir do interior dos próprios filmes. “The Birds” e “Psycho”, de
Hitchcock são abordados por Zizek, considerando que aquele realizador é,
provavelmente, o mais freudiano de todos. Prestem atenção à comparação que
Zizek faz entre os três andares da assustadora mansão de Norman Bates
(“Psycho”) e o conceito freudiano de Id, Ego e Superego. O psicanalista
esloveno expõe os seus argumentos de forma tão natural e convincente e ao mesmo
tempo tão rápida, que a nossa mente começa a girar vertiginosamente. Está
estruturada em três partes: a primeira, está dedicada a Alfred Hitchcock e
Lynch, e é sobre a diferença entre a realidade e os desejos; a segunda, é sobre
a libido e a terceira é sobre a eficiência das aparências, centrada
principalmente na obra de Tarkovsky e Chaplin. www.consciencial.com.br Vale destacar
que Zizek se despe do jargão acadêmico de filósofo, embarcando num registro que
lhe permite intercalar alguns momentos em que expõe raciocínios conceitualmente
apurados com outros em que mostra toda a sua comicidade.
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