A educação
cubana é um dos trunfos que vira e mexe rondam a retórica dos defensores do seu
modelo econômico como uma das melhores do planeta.
Mas não é
nossa intenção aqui apontar o fato de que não há uma mísera universidade
cubanaentre as 500
melhores do mundo. Ou então dizer que no Programa de Desenvolvimento das
Nações Unidas, no quesito educação, o país apareça apenas
numa posição mediana, empatado com o Panamá – e atrás, entre outros, de países como
Uruguai, Argentina, Barbados e Chile, o líder do continente latino
americano, duramente criticado pelo seu modelo privado de educação. Ou elogiar
as informações oficiais de que a taxa de analfabetismo no país esteja próxima
do zero – assim como países como Letônia, Antígua e Barbuda, Armênia,
Andorra e Tajiquistão; isso para não citar os países
desenvolvidos. Também não precisamos abordar o fato de que não há um mísero Nobel, uma Medalha Fields e uma Medalha Copley na história de Cuba,
citar que a produção acadêmica no país é menor que a de Bangladesh e
dizer que no ranking da World Intellectual Property Organization, o
país apareça na lista com apenas 10 patentes registradas em 12 meses.
Cuba é uma
ditadura e seus dados oficiais não são confiáveis – como os dados de qualquer
ditadura. Não há como avaliar a educação do país simplesmente pelo fato
dele não possuir indicadores globais especializados em educação
– não há dados sobre Cuba no ranking do PISA e de outros exames internacionais
respeitados. Mas apesar da muralha, há claros indícios de que
ela seja utilizada no país para propagar seus governantes no poder (e você
pode conferir em vídeo aqui, aqui e aqui).
Nessa série
especial, separamos 18 imagens que mostram como a educação é usada como
propaganda ideológica no país mais fechado do continente americano – a terra
dos Castros.
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