A
moralidade pública e a estrutura da política
Por James Akel
Duas palavras mágicas estão escritas na nossa
bandeira.
Ordem e Progresso.
Já dizia minha professora do primário no tempo
em que este país tinha educação de verdade: “Sem ordem não existe progresso”.
Vejam leitores que numa casa bagunçada não tem
harmonia familiar, pois a bagunça demonstra a falta de muita coisa na família.
Se a gente entender que a Nação é a soma das
famílias, uma coleção de famílias com casas em bagunça formam uma nação
bagunçada.
E a moral de uma família está no centro e na
ordem dela. Na ordem e na disciplina.
Tudo parte da moralidade familiar que gera a
disciplina familiar, que gera a moralidade pública.
Partindo do centro da família se vai ao topo
da estrutura social.
Existiu o fim do Regime Militar. Infelizmente
com o fim do Regime Militar os políticos, principalmente os anistiados,
confundiram liberdade plena com baderna plena e a volta da luta pelo comunismo
que chamavam docemente de socialismo.
Os políticos brasileiros não entenderam nada
do que tinha acontecido e ignoraram a História.
Os partidos de radicalização esquerdista cada
dia mais foram tomando conta dos espaços deixados pelos moderados e democratas
de verdade.
Os políticos de perfil socialista que se sentiram
afetados pela repressão militar no tempo do Regime Militar, resolveram renegar
a segurança pública num ato psicológico de ódio ao Regime Militar.
Não entendiam estes políticos que estavam
confundindo o ódio que sentiam de militares com falta de segurança da
população, segurança esta que tem que ser feita pela polícia civil e militar.
O pior de todos os exemplos está no Estado de
São Paulo, durante anos nas mãos de políticos que a cada mandato tem a
segurança pública piorada de maneira repugnante.
A falta de segurança pública gera a quebra de
desenvolvimento econômico e social.
Uma cidade que tinha vida econômica e geradora
de empregos passa a ter restrito seu espaço de trabalho para apenas no período
do dia e mesmo assim até determinado horário.
Voltando na nossa linha de raciocínio.
O fim do Regime Militar gerou uma coletânea de
políticos voltados para a extrema esquerda que por terem histórico de luta em
guerrilhas passou a criar milícias de verdade com denominações sociais.
O MST, dito movimento dos sem terra, nada mais
é que um destes braços armados da esquerda.
Não existiria desemprego no campo se não
houvesse uma legislação que impede o dono das fazendas médias e pequenas de
manter seus trabalhadores na fazenda. Todo dono de fazenda pequena e média
poderia manter milhares de famílias assentadas se a legislação trabalhista
permitisse.
Depois se criaram movimentos de Sem Teto que
nada mais são que a prática de guerrilha urbana.
Então de um lado temos a guerrilha rural exercida
pelo MST e a guerrilha urbana exercida pelos Sem Teto, agora com ajuda de
haitianos trazidos pelos petistas com objetivos tais.
Aliás aqui merece uma pergunta: O Brasil
mantém o Exército no Haiti com custo de bilhões de reais por qual razão? Afinal
o Brasil está sendo invadido literalmente por milhares de haitianos sem razão
de ser.
A extrema esquerda com origens em movimentos
que foram banidos no tempo do Regime Militar e que agora voltaram de maneira
efetiva passou a exercer nociva influência na educação pública, através de
difusão de filosofia marxista contra a célula das famílias.
Crianças são instruídas nas escolas a odiarem
seus pais que trabalham no sistema capitalista.
O sexo é mostrado de maneira distorcida e
falaciosa.
Então de um lado a gente tem a quebra da
segurança pública, que afeta diretamente o capitalismo, a quebra da moral e
bons costumes nas escolas, com objetivo de quebra da célula familiar e a
agressão aos bens e patrimônio público.
Estamos num tempo em que o aluno menino bate
no professor e ainda diz alto na sala de aula que se o professor fizer alguma
coisa vai preso.
Crianças bradando em salas de aula que podem
bater no professor é o exemplo maior do trabalho da esquerda na educação
escolar.
Temos congressistas que votam o desarmamento
do cidadão de bem e deixam o cidadão à sanha dos marginais.
Temos congressistas que votaram e mantém a
intocabilidade do menor assassino e bandido.
Os menores usados por bandidos e até com
quadrilhas próprias saem armados matando pessoas e ninguém pode tocar neles.
Um Congresso que permite isto nada mais é que
cúmplice de tais barbaridades.
Ao fim do Regime Militar vimos que a
disciplina e a segurança pública foram flexibilizadas a tal ponto que deixaram
de existir.
Ao mesmo tempo todo um processo de
desmoralização da classe média passou a ser executado pelas esquerdas com
mudanças de código de moralidade familiar e pública. Logo a baderna passou a
ser instituída nos moldes do que aconteceu na Rússia em 1917.
Isto é o Brasil de hoje. A solução disto tudo
é quase simples.
É a volta da célula familiar e da disciplina
que definem a moralidade pública, a educação pública e a segurança pública.
Mas, infelizmente, nem o Congresso omisso que
está agora, nem os governantes atuais demonstram competência de realizar o que
precisa.
James Akel é jornalista, produtor, comentarista político e escritor.
Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), regional São Paulo. Foi
comentarista político do programa “Gente que Fala”, na Rádio Trianon São Paulo,
e realizou a apresentação, produção e direção do programa "Show das
Dez" de outubro de 2004 a novembro de 2008 na All TV e participou como
comentarista na reedição do programa "Aqui Agora" do SBT em março de 2008.
Foi Consultor da ONU para o Brasil em 2001 e 2002. Foi presidente do conselho
de hotéis de São Paulo e Diretor da Federação de Hotéis de Saõ Paulo. Em 1976
editou a revista “Premier”, que durante muito tempo foi vendida em bancas e
distribuída em aviões. Em 1982 produziu o espetáculo de teatro "O Grande
Líder", de Fernando Jorge, no Teatro Márcia de Windsor e em 2014 produziu e dirigiu a peça “República
das Calcinhas” no teatro Maria De La Costa. É empresário na área de Comunicação
e Estratégia de Marketing. Atualmente realiza assessoria de comunicação e
escreve para os sites RD1, BDI - Bastidores da Informação, onde tem a coluna
"James Akel Comenta" desde 2011. Autor do livro "Marketing
Hoteleiro com Experiências" (Edicon, 2001)
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