Londrina terá primeira ‘avenida inteligente’ do Brasil

Londrina terá primeira ‘avenida inteligente’ do Brasil

Marco Feltrin | Londrina | Publicado em 22 de junho de 2016 | 17h05


(Foto: Wilson Vieira/Video Graphic)

Londrina está prestes a se tornar referência em projetos de smart cities (cidades inteligentes) do País. Diretores da Sercomtel se reuniram nesta semana com representantes das multinacionais PromonLogicalis e General Eletric (GE) para acertar os detalhes de implementação de um projeto piloto com integração de diversas tecnologias interligadas em uma plataforma de recepção e transmissão de dados.

Segundo o diretor operacional da Sercomtel Participações, Tiago Caetano, a avenida Ayrton Senna, na região sul da cidade, foi escolhida para receber a iniciativa por contar com estrutura pronta de fibra óptica da companhia telefônica. A previsão é que as instalações comecem em 60 dias.

A ‘avenida inteligente’ contará com 50 luminárias de LED com câmeras de alta definição e uma série de sensores que poderão medir, desde a quantidade de vagas de estacionamento disponíveis na via até o nível de ocupação de lixeiras, bueiros e a qualidade do ar.

A via também terá sinal Wi-fi gratuito em toda extensão, com internet de alta velocidade e painéis em pontos de ônibus com informação em tempo real do itinerário e simulações de trajetos para os usuários.

Um painel eletrônico também será instalado na avenida trazendo as informações de tráfego, temperatura, vagas de estacionamento disponíveis, entre outros. A Sercomtel também estuda a criação de um aplicativo para disponibilizar as informações.

Além da estrutura de fibra óptica já instalada, a companhia fornecerá mão de obra e fará aquisição de alguns sensores, por meio de licitação.

O projeto foi encaminhado para a área jurídica da Sercomtel para acertar os detalhes legais sobre a parceria com as multinacionais.

Outras duas empresas também demonstraram interesse em implantar o conceito na avenida Saul Elkind, na zona norte da cidade, que passa por uma revitalização. Codel, CMTU e Ippul também apoiam o projeto.


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