IBM Watson – Inteligência Artificial salvou mulher com leucemia
VÍTOR M. · 07 AGO 2016 · NOTÍCIASO super computador da IBM já mostrou o seu poder um pouco por toda a parte. Ganhou um concurso televisivo e até derrotou os mais brilhantes cérebros humanos no xadrez. Contudo, se há um feito onde este super computador tem brilhado é a salvar vidas humanas.
Desta vez, muito mais que deslindar cálculos complexos no combate ao cancro, o Watson diagnosticou uma forma rara de leucemia numa mulher de 60 anos tendo ajudado a salvar-lhe a vida.
Segundo um relatório da Universidade de Tóquio, a Inteligência Artificial ao serviço de uma unidade médica, detectou uma forma rara de leucemia numa mulher de 60 anos. De acordo com os médicos, esta identificação ajudou a salvar a mulher, pois a sua doença havia sido diagnosticada anteriormente mas de forma incorrecta.
O equipamento da IBM apenas necessitou de 10 minutos para fazer uma análise às análises recolhidas da paciente e detectar que houve uma mudança genética. Essas alterações tiveram como amostra comparativa uma base de dados com 20 milhões de documentos de investigações sobre o cancro.
Essa identificação proporcionou, assim, um diagnostico correcto e preciso ao qual foi administrado um tratamento adequado, o que não poderia ser se a doente seguisse com o primeiro diagnóstico que estava errado (inicialmente foi diagnosticada Leucemia Mielóide Aguda).
O IBM Watson também identificou outra forma rara de leucemia noutro paciente, segundo reportou a Universidade.
Num mundo perfeito este tipo de tecnologia estaria já ao serviço da medicina, de forma regular nos hospitais, mas na actualidade isso não é ainda possível. Assim, esta super tecnologia apenas está disponível em situações onde existam dados prontamente comparáveis. Esses dados, em termos de volume e variedade, ainda têm de ser compilados ao redor do mundo e uniformizados.
O número astronómico de cálculos que o Watson é capaz de produzir poderia agilizar de forma colossal os resultados no mundo da medicina o que permitia um diagnóstico de muitas doenças mais “obscuras” e um tratamento muito mais especializado e dirigido. Um dia poderemos ter esta realidade… mas não será provalmente num futuro próximo.
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