SALVE O SEU RELACIONAMENTO, NA ERA DAS REDES SOCIAIS, EM 10 DICAS

SALVE O SEU RELACIONAMENTO, NA ERA DAS REDES SOCIAIS, EM 10 DICAS

Confira como cuidar do seu relacionamento e salvá-lo, antes que seja tarde demais, na era das redes sociais, onde aumentam a exposição das pessoas e, por conseguinte, os conflitos nos relacionamentos.

Mario Castro, 27 de setembro de 2016

1) Rede social é um campo minado

Este artigo não é uma crítica às redes sociais.

Não é mesmo.

Pelo contrário, ele educa e ajuda as pessoas a saber lidar no dia a dia com as redes sociais, de forma a manter saudável o seu vínculo amoroso com alguém.

Então pense nisto: a rede social é um campo minado, porque a cada dia somos surpreendidos com novos recursos, novos programas e aplicativos que passam a fazer parte da nossa vida quotidiana e muitas vezes demoramos para aprende a lidar com eles.

E sem perceber, às vezes caímos em armadilhas, ou em verdadeiras “bombas” que destroem relacionamentos.

Para não fazer explodirem as “bombas” desse campo minado, esboçamos neste artigo algumas “doses homeopáticas” que podem ajudar no seu convívio amoroso!

2) Ter caráter é fundamental

O que é caráter?

Caráter é fazer a coisa certa mesmo que não esteja ninguém te olhando, é ter as atitudes compatíveis com o seu discurso, é ser transparente e honesto com o parceiro(a).

E isso vale também para o mundo das redes sociais, onde a pessoa às vezes acha estar em uma conversa reservada, mas, na realidade, o mundo inteiro poderá ter acesso a sua conversa, através da internet.

Mas então você vai dizer: mas e os mecanismos de proteção, senhas, tela de proteção, biometria, criptografia, todas essas ferramentas e tantas outras não são capazes de proteger a minha privacidade?

A resposta é NÃO.

Sabemos que as redes sociais, como Facebook, Instagram, e mesmo os aplicativos mais populares como “WhatsApp”, são espaços que podem ser visualizados em nosso computador, ou tablet ou celular.

E então lhe pergunto: você está livre de se descuidar e deixar o seu celular ou computador aberto de forma que uma pessoa (parente/namorado/cônjuge) possa visualizar as suas informações pessoais e privadas?

Quem já não esqueceu o celular aberto sem proteção de tela ou deu o celular para o namorado(a) atender?

A resposta é evidente: ninguém está imune a descuidos desse tipo.

Então o que fazer?

Tenha caráter! Seja honesto, não subestime a capacidade da pessoa que está ao seu lado e não fira os sentimentos de quem te ama.

Somente escreva ou se comunique ou poste alguma coisa na rede social ou no seu celular como se o mundo todo, incluindo o seu companheiro(a) estivesse te olhando.

Não tente, a menos que queira destruir o seu relacionamento, recorrer à chamada “traição virtual”.

Traição virtual geralmente está ligado a acesso do companheiro a sites pornográficos ou até mesmo um(a) amante com quem trocaria apenas mensagens virtuais. Ou ainda o envio dos conhecidos “nudes”.

Alguns pensam que o fato de ser virtual diminuiria, ou nem afetaria, os sentimentos negativos que teria o seu amor se este descobrisse esse tipo de traição.

Há pessoas mais tolerantes e outras menos tolerantes com traição.

Por isto, mesmo que virtual, são muitos que se separam porque tiveram acesso a alguma informação que o parceiro, por descuido, deixou em seu celular e acabou por transparecer uma traição virtual ou algo do tipo.

Rede social, celular não são esconderijos, onde você pode viver uma vida em paralelo e manifestar os seus desejos e sentimentos mais íntimos sem o olhar de terceiros.

Pelo contrário, é um ambiente público, com ferramentas para limitar (mas não para impedir) o acesso a suas informações pessoais, e muitas vezes íntimas.

Assim, se você ama alguém, não se dê ao direito de magoar o seu amor, por bobagens publicadas em redes sociais.

Isso é muito sério e tem destruído relacionamentos de anos de convivência.

Conforme pesquisas publicadas de tempos em tempos, são inúmeros os casais que admitem que as redes sociais tiveram alguma influência em seus términos.

E se você não tiver posições sólidas, retidão de caráter, você não vai resistir ao assédio que é normal nas redes sociais e vai cometer deslizes, magoando seu parceiro(a) e destruindo seu relacionamento.

3) Não brinque com seu amor

Como já dizia o poeta Vinícius de Moraes “para viver um grande amor é preciso ter ciso, muita seriedade e pouco riso”.

Pois bem, é isso mesmo: não se brinca com um amor verdadeiro.


E isso vale muito para as redes sociais, pois é preciso muito cuidado para não cair no famoso “jogar charme” para amigas ou amigos, nem que seja para fazer ciúmes para o seu companheiro(a).

Saiba separar as coisas. A forma de se comunicar com um irmão não é a mesma da forma de se comunicar com o seu chefe ou com alguém de seu ambiente de trabalho ou com um ex.

Já imaginou seu namorado(a) enviando coraçõezinhos ou um simples “Like” para um post de um ex-namorado(a) via WhatsApp ou Facebook elogiando o corpo malhado da pessoa?

Qual seria a sua reação e qual seria a reação de seu parceiro em uma situação dessa natureza?

É preciso que o casal converse muito seriamente sobre essas questões, para que o pior não aconteça e se dê margem a um dos dois ser surpreendido com reações mais radicais de término do relacionamento.

Ah! Mas por causa de uma “mensagenzinha” você vai terminar?

A depender da pessoa sim! Ela termina mesmo!

O simples fato de adicionar um ex em rede social como amigo já pode causar sérios problemas na relação, a depender da pessoa.

Por isto, todo o cuidado é pouco!

É preciso que você se autoconheça e conheça a opinião de seu parceiro(a) sobre essas questões ligadas a comportamento em redes sociais, mensagens, uso de celular etc.

4) Não faça para o outro o que não deseja que façam a você

Essa é uma regra clássica!

Não precisa a todo o tempo o nosso(a) parceiro(a) dizer o que gosta e o que não gosta nas redes sociais.

Você mesmo(a) já sabe o que você não gosta que façam com você? Então pronto, você já tem uma boa ideia do que deve ou não fazer, mesmo que o seu parceiro não esteja observando.

5) Melhor um exército pela frente a um vento pelas costas

Suingue, relacionamento a três e outras formas de aventuras sexuais com estranhos à relação podem até ser saudáveis ao casal, em alguns casos, se eles tiverem muita maturidade e muita clareza da posição de cada um sobre o tema.

É preciso muito cuidado (mas muito mesmo) com esses assuntos pois são muitos os casos de aventuras sexuais que viraram traições de verdade.

Mas pior que isso é você ou seu parceiro (a) agir pelas costas!

Manifestar que não quer que o seu parceiro(a) se comunique com um(a) ex, por exemplo, e o seu parceiro(a), pelas costas, continua a se comunicar com o mesmo ex, seria algo grave? O casal tem que colocar esse tipo de questão em debate e, obviamente, numa boa e numa conversa adulta.

Ou seja, agir pelas costas é o pior dos mundos!

6) Administre bem o assédio dos(as) outros(as)

Receber assédio é comum nas redes sociais?

Sim, muito comum.

Mas o tipo de resposta que se dá esse assédio é o grande segredo.

Cuidado com o feedback!

Se recebo uma cantada, e responder a ela, terei copnequencias. Mas a cantada por si só, se o seu parceiro não deu a mínima, também não parece motivo para desentendimentos, exceto se houver exageros de exposição, como trajes muito provocantes ou algo do tipo que possa incomodar o parceiro.

Como então o casal pode se entender sobre esse assunto? Conversa aberta, muita comunicação e diálogo, regado a carinho e afeto e não acusações ou, muito menos, agressões físicas ou verbais para tratar do caso.

7) Todo aquele que tem um poder, tende a abusar

Montesquieu, pensador francês, dizia que todo aquele que tem um poder, tende a abusar.

Cuidado com a arrogância em achar que é esperto demais e que o outro não vai descobrir.

Se você é o que mais rende financeiramente na relação, cuidado com a tendência de achar que manda e desmanda no campo do seu relacionamento.

Quando a gente acha que é a pessoa certa no lugar certo e deixa de proporcionar o afeto que o parceiro merece, cuidado, você pode estar deixando esfriar a sua relação pela soberba.

Não corra o risco de ficar “Por cima uma laje e embaixo a escuridão”, como dizia Vinícius de Moraes.

8) Filhos não seguram relacionamento

Filhos mudam um relacionamento, não pro culpa deles, mas sim por conta do casal, às vezes para melhor e as vezes para pior.

Se o seu mudou para pior é hora de uma conversa franca sobre o que fazer para melhorar.

Mas não caia no erro de achar que tudo pode fazer, sem receio de magoar o parceiro, achando que o parceiro vai ficar com você por causa dos filhos.

Ex-marido, ex-mulher, são figuras que existem. Ex-filho, ex-mãe, ex-pai não existem!

A relação de pais e filhos não podem ser confundidas com relação marido e mulher. O amor de mãe para filhos e de pai para filhos representa outro departamento.

9) Perdoar é necessário, mas cansa

Perdoar algumas vezes é normal.

Mas ninguém é capaz de perdoar sempre, exceto se não tiver amor próprio algum!

Lembre-se: “Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceito, desconfio que há falta de amor.” ( Vladimir Maiakóvski)

O excesso de um dos parceiros causa muito sofrimento no outro a ponto de chegar a uma situação insustentável no relacionamento.

Não deixe chegar a esse ponto! Se o seu parceiro está te alertando sobre seus erros, ouça e mude de atitude imediatamente, ou siga a máxima do Capitão Nascimento “Pede pra sair”, é mais honesto do que ficar enganando alguém quanto a seu verdadeiro amor.

10) Boa comunicação: um remédio (quase sempre) eficaz para evitar ou superar crises

Comunicação é um processo, que tem um emissor, um receptor e uma mensagem.

Logo, se um desses elementos estiverem falhos, ou seja, se o emissor ou o receptor não estiverem concentrados e atentos ao que o outro diz, ou ainda, se a mensagem é falha, muitos problemas podem acontecer.

Exemplo: uma mulher tem um amigo de trabalho que manda mensagens a ela todos os dias às 22h. O namorado percebe isso e fica com a chamada “pulga atrás da orelha”, com dúvidas sobre o que estaria ocorrendo. Diante dessa dúvida o que o namorado teria a fazer? Invadir o celular da namorada e enviar uma mensagem mal educada ao dito amigo? Claro que não.

A violação de privacidade não é o caminho.

Assim como, veremos no tópico especifico, a privacidade não pode ser vista como um escudo para fazer ou escrever coisas erradas, sabidamente desagradáveis ao parceiro(a).

A solução é a boa conversa!

E nesse caso ele teria que conversar com a namorada e perguntar por exemplo, qual é a do tal amigo, por que ele manda mensagem todos os dias as 22h? Qual seria o teor dessas mensagens?

Essas dúvidas do namorado, no caso, são até naturais a depender da pessoa.

E qual seria a conduta esperada da namorada? A namorada poderia explicar abertamente as questões do namorado deixando clara e confortável a situação a ele.

E se o namorado insistir em querer ver as mensagens?

Isso é delicado.

Mas vamos lá.

Conheço um casal que estava numa situação parecida com a situação deste exemplo e o namorado disse que somente iria ficar sossegado se visse o teor das mensagens.

Certo ou errado?

Não sei, mas o fato é que a namorada não o deixou ver e ele terminou o relacionamento alegando que ela insistia em uma conversa pararela com pessoa que não fazia parte do convívio deles e ponto final.

Existem pessoas que levam ao extremo essas situações?

Sim existem.

E para saber se seu companheiro(a) tem esse perfil, muita conversa é a solução, não tem outro jeito.

E mais, lembrem da necessidade do caráter (fazer o correto mesmo que ninguém esteja te olhando)?

Pois bem, é preciso escrever sabendo sempre que o seu amado(a) pode ver a mensagem em algum momento de descuido.

Se você não está flertando com alguém, qual o problema de mostrar a conversa para o seu cônjuge/namorado(a)?

Tem que ser ponderada essa questão em cada caso.

Mas se você estiver flertando e acha que vai esconder, seu parceiro(a) vai perceber e, não tenha dúvida, você pode estar destruindo a relação com os flertes paralelos.

Saiba mais sobre o artigo e autor em: http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/salve-o-seu-relacionamento-na-era-das-redes-sociais-em-10-dicas/98574/